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MATO GROSSO

Projeto do MP realizou mais de 5 mil atendimentos em escolas de VG

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Os números expressivos traduzem a importância do trabalho voltado à comunidade escolar de Várzea Grande. Dados dos últimos cinco anos registram mais de 5,5 mil atendimentos realizados pelo Projeto Fortalecer. Instituído pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de Várzea Grande, o projeto atua no enfrentamento à evasão escolar e completou 20 anos de dedicação ao fortalecimento e integração dos pilares família-sociedade-escola.

Professores, alunos, secretarias municipais, integrantes da rede municipal de ensino, Ministério Público e parceiros estiveram reunidos nesta sexta-feira, 23, em evento comemorativo realizado no Univag. A celebração das duas décadas do Projeto Fortalecer rendeu homenagens e resgatou histórias e depoimentos emocionantes de pessoas envolvidas na iniciativa, que acreditam na educação como mecanismo de transformação da comunidade em que atuam.

“Nesses 20 anos, tivemos muitos desafios que não estavam previstos. O Projeto Fortalecer nasceu com um objetivo, mas precisou de força para atuar em outras áreas. Em todas as batalhas, essa equipe se uniu para dar continuidade a esse projeto sem muito alarde, sem muita panfletagem e sem muita propaganda, mas talvez essa seja a missão para a qual o Fortalecer foi criado. No último relatório anual, foram mais de 1.347 atendimentos realizados. É muito trabalho para as pessoas que compõem esse projeto, e por este motivo minha homenagem é para vocês”, destacou o promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça de Várzea Grande e coordenador do Projeto Fortalecer, Douglas Lingiardi Strachini. 

A iniciativa é desenvolvida com apoio da Prefeitura Municipal, secretarias de Educação, Cultura, Assistência Social e Esporte e Lazer, além do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag). Com o apoio dos parceiros, até junho de 2024 a equipe do projeto já realizou mais de 400 encaminhamentos em 67 unidades escolares.

“Como esses 20 anos são significativos. O Univag tem potencial e competência para estender o projeto. Lembro-me quando conheci o Fortalecer e fiquei apaixonada por esse programa. Sei o quanto este projeto já está sedimentado nesta instituição”, lembrou a Pró-reitora do Univag, professora Elizabete Aguirre.

Voltado para crianças e adolescentes matriculados na rede municipal de educação de Várzea Grande, o projeto tem assumido o papel de articulador entre as políticas de educação e assistência social no enfrentamento à evasão escolar. Além disso, identifica e encaminha para a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente do município aqueles que se encontram em situação de infrequência escolar.

“Compreendemos com muita clareza que a junção de forças entre o Ministério Público, o Executivo municipal e o Univag fazem a diferença. É uma alegria estar aqui junto a vocês e dizer que o Projeto Fortalecer transforma vidas, começando pelas nossas. Reafirmo o compromisso da Prefeitura de Várzea Grande com a manutenção da parceria nesse projeto”, destacou a secretária de Assistência Social de Várzea Grande, Ana Cristina Vieira.

Homenagens – O Projeto Fortalecer é sinônimo de sucesso, tendo como uma de suas premissas reconhecer o trabalho humanizado das pessoas que atuam para reduzir a evasão escolar. Foram homenageados o motorista do projeto, José Ferreira Maia, que recebeu a honraria de seu filho, o superintendente de Logística e Patrimônio da Polícia Militar de Mato Grosso, tenente-coronel Wittenberg Souza Maia; a procuradora de Justiça e idealizadora do projeto, Silvana Correa Viana; e a ex-coordenadora do Fortalecer, Elizabete de Paula Nascimento e Silva.

Apresentação Cultural – O evento comemorativo contou com apresentações de músicos da banda municipal de Várzea Grande, o coral “Doce Mel” da Escola Municipal de Educação Básica Emanuel Benedito de Arruda e o grupo folclórico de Cururu e Siriri da Escola Municipal de Educação Básica Professor Demétrio de Souza. Já a aluna Rillary Kelly Santos de Almeida, participante do projeto Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Unidade Caderno II, realizou uma pintura em tela durante a solenidade.
 

Fonte: Ministério Público MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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