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MATO GROSSO

Polícia Civil entrega novos equipamentos para servidores lotados no interior de MT

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Diretoria de Execução Estratégica, iniciou nesta semana a distribuição de novos equipamentos de trabalho para servidores lotados nas delegacias do interior do estado.

As entregas foram realizadas pela equipe da Gerência de Armas, Explosivos e Munições para policiais civis das Delegacias Regionais de Água Boa (730 km a leste de Cuiabá) e Barra do Garças (509 km a leste da Capital).

Nesta etapa mais de 200 policiais civis receberam os novos equipamentos, entre munições, coletes balísticos, distintivos, coldres e algemas. O incremento desses materiais é essencial para o servidor desempenhar de forma resguardada e eficaz suas funções.

A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, destacou a importância dessa iniciativa, que vai além da distribuição de materiais, pois simboliza o compromisso da instituição em oferecer melhores condições de trabalho aos nossos profissionais.

“A inclusão de novos itens, como algemas, reforça a capacidade operacional dos policiais civis, garantindo maior segurança e eficiência no cumprimento das missões. Essa ação faz parte do trabalho contínuo de valorizar e equipar os servidores, assegurando que estejam preparados para atuar com o que há de mais avançado em tecnologia e segurança”, destacou a delegada-geral.

Conforme a diretora de Execução Estratégica, Ana Paula de Faria Campos, essas entregas é um marco que demonstra o compromisso da Polícia Civil em promover a segurança pública de qualidade, além de valorizar os profissionais que enfrentam diariamente os desafios de proteger a população mato-grossense.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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