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MATO GROSSO

PM reforça policiamento nos 142 municípios com Operação Força Total

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A Polícia Militar de Mato Grosso deflagrou, na manhã desta sexta-feira (23.08), em todos os comandos regionais do Estado, a 6ª edição da Operação Força Total – Policiais militares a serviço do Brasil. Na região metropolitana, a abertura da operação ocorreu durante solenidade na Praça Ulisses Guimarães, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá, com adesão das unidades especializadas da instituição.

A ação é realizada em todo o território nacional com apoio do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias Militares (CNCG-PM). A operação visa a intensificação da atuação das polícias militares de todo o país, com foco na detenção de suspeitos em flagrante delito, apreensões de armas e drogas e demais ações de garantia da segurança da população e ordem pública.

Conforme o comandante do 1º Comando Regional, coronel PM Wankley Corrêa Rodrigues, em Mato Grosso, há um efetivo de mais de 1.500 policiais militares e implemento de mais de 700 viaturas que realizarão intenso policiamento com objetivo de garantir a ordem pública por meio da realização de abordagens, blitzes nas vias de maior movimentação, principalmente nas áreas identificadas como de maior índice de criminalidade.

“Estas ações são essenciais para a preservação da ordem pública e a garantia da segurança da população nos 142 municípios do nosso Estado. Assim, a Polícia Militar intensificará suas operações tanto na Capital quanto nos municípios do interior, através de ações ostensivas, preventivas e repressivas imediatas, garantindo a manutenção da paz e da ordem”, afirmou coronel Rodrigues.

O comandante do 2º Comando Regional, coronel Januário Batista, também ressaltou a importância da operação e reforço do policiamento em todo o Estado. “Esse esforço hoje é totalmente dedicado a essa operação de âmbito nacional das Polícias Militares e aqui em Mato Grosso não é diferente. É importante porque demonstramos para a nossa sociedade o esforço que a nossa instituição desenvolve no combate à criminalidade”, ressaltou coronel Januário.

O subchefe de Estado-Maior Geral, coronel José Nildo de Oliveira, enfatizou que a produtividade de todas as edições da Operação Força Total foram bastante significativas em Mato Grosso e que os investimentos do Governo do Estado refletem neste resultado.

“Em todas as operações conduzidas pela Polícia Militar nos últimos anos nos trouxe resultados bastante expressivos e significativos para nossa instituição, pois atualmente contamos com melhores condições de trabalho, equipamentos, armamentos e viaturas. A Operação Força Total é a continuidade de um conjunto de esforços já exercidos diariamente pela Polícia Militar em todo Estado”.

Participam da operação os Batalhões Especializados como Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope), Regimento de Policiamento Montado (Cavalaria), Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), Batalhão de Proteção Ambiental (BPMPA), além das unidades da Força Tática e da Companhia de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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