Farto e cheio de rituais simbólicos. Seguindo as tradições árabes, o casal palestino Hilal Naser e Rahmeh Karajeh selou o acordo de união eterna na capital brasileira, onde a família do noivo reside há mais de quarenta anos.
A história de amor de Hilal e de Rahmeh teve início há três anos, quando se conheceram no casamento de um amigo em comum. Ao firmarem o namoro, Rahmeh mudou-se para o Brasil e, depois de um ano de relacionamento, veio o pedido de matrimônio.
Em uma cerimônia típica da cultura dos dois chamada Henna, Hilal pediu a mão da amada ao pai dela. “Faz parte da nossa tradição. É como se fosse o noivado autorizado pelos pais. Na festa, 120 pessoas muito queridas se juntaram a nós para comemorarmos”, elucida o noivo.
Precedendo o grande dia, o pré wedding também foi grandioso. Conhecida como a cerimônia do ouro, a ocasião é designada à entrega de uma quantia por parte do noivo para a esposa. Para familiares e amigos, a festa é embalada por muita música árabe e, claro, joias.
Então, chegou o dia do matrimônio. Desde a aliança — feita a mão por um ourives palestino como forme de homenagear as joias árabes — até as músicas, as tradições foram o pilar central do grande momento. No Unique Palace, 400 convidados se reuniram para celebrar o amor de Hilal e Rahmeh.
Ao lado do cerimonialista Marcelo Pimenta, Suahd, irmã de Hilal, esteve à frente da organização. Como já era de se esperar, a união foi selada por um Sheikh.
Com open bar do Duo e buffet do próprio Unique Palace, a festa adentrou a noite. Além de DUMORERA e de Matheuzinho, Kaiss, um cantor árabe, esteve entre as atrações musicais. Já os bolos, doces e bem casados foram criados por Maria Amélia, Doce Maison e Tatiana Barros.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.