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MATO GROSSO

Polícia Militar inicia 6º Curso de Policiamento Ambiental para militares de MT e outros 4 Estados

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O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental iniciou, no final da tarde desta quarta-feira (21.08), o 6º Curso de Policiamento Ambiental para 30 militares de Mato Grosso e dos Estados do Acre, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins. A aula inaugural foi realizada no auditório do Quartel do Comando-Geral da PMMT.

O curso tem duração de cerca de 45 dias e apresenta disciplinas sobre legislação e direito ambiental, acidentes e manuseios de produtos perigosos, práticas de direção de veículos e embarcações, além de outros conteúdos voltados ao meio ambiente. Além de atividades teóricas, os militares também desenvolveram atividades e abordagens práticas.

O tenente-coronel Fagner Augusto do Nascimento, comandante do Batalhão Ambiental da PMMT, destacou que a nova edição do curso está de acordo com as reais necessidades ambientais de Mato Grosso e contempla toda sua extensão territorial com os três biomas existentes no Estado (Amazônia, Cerrado e Pantanal).

“Este curso marca mais um capítulo na trajetória de excelência e compromisso com a preservação do meio ambiente, em um cenário em que a Polícia Militar vem se transformando e se adaptando às novas demandas ambientais, sempre com o objetivo de proteger e preservar o vasto patrimônio natural do nosso Estado com coragem, técnica, inovação e um compromisso inabalável com a sustentabilidade”, afirmou o tenente-coronel.

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, deu as boas-vindas aos alunos e destacou a presença de militares de outros Estados no novo curso.

“A presença de alunos de outras instituições comprova o nosso Estado como referência em busca da excelência no policiamento ambiental. Que sejam bem-vindos ao nosso Estado, onde terão oportunidade de conhecer a nossa fauna e flora e espero que aproveitem com muito êxito essa oportunidade de conhecimento e que possam retornar aos seus lares com muita qualificação aqui adquirida”, destacou o coronel Mendes.

A aula inaugural do curso contou com uma palestra do secretário-adjunto executivo de Meio Ambiente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alex Sandro Antônio Marega, que falou aos alunos sobre políticas ambientais. O palestrante exaltou a força da parceria das fiscalizações da pasta e a Polícia Militar.

“Trabalhamos em muitas ações conjuntas e dependemos da segurança dos batalhões da Polícia Militar, que estão conosco e são essenciais para executarmos esse trabalho”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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