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MATO GROSSO

Bombeiros de MT recebem novos equipamentos para reforçar combate aos incêndios florestais

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso recebeu, nesta terça-feira (20.08), um reforço de R$ 2 milhões em equipamentos para o combate a incêndios florestais no Estado. A entrega é resultado de uma parceria do Governo de Mato Grosso com o Instituto Ação Verde.

“Estamos em um ano muito crítico por conta das condições climáticas que atingem Mato Grosso e o resto do Brasil. Então receber estes equipamentos, neste momento, fortalece ainda mais as ações de resposta das equipes que estão em campo. É importante que o poder público, setor privado e sociedade civil se unam para reduzir os impactos ambientais e evitar que a saúde de todos nós seja prejudicada por uma ação ilegal”, destacou a secretária do Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

“Esse recurso vem de um fundo internacional que tem como objetivo beneficiar a natureza, uma vez que o fogo causa prejuízos para produtores rurais, fauna e flora mato-grossense. Gostaria que estes equipamentos sejam utilizados da melhor forma possível”, disse Luiz Pedro Bier, presidente do Instituto Ação Verde e vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).

“Com um território vasto e condições climáticas desfavoráveis, se não tivéssemos grandes investimentos do Governo do Estado e parcerias como esta com o Instituto Ação Verde, não estaríamos conseguindo combater os incêndios florestais da forma que o Corpo de Bombeiros consegue. São mais de 100 bombeiros em campo, dedicados exclusivamente no combate a estes incêndios, então ter este reforço irá contribuir muito para nosso trabalho”, disse o coronel Aluisio Metelo, que representou o comandante-geral dos Bombeiros, Flavio Gledson.

São cerca de R$ 2 milhões em recursos. Foram entregues 2.500 pares de luva, 1 mil balaclavas para incêndio florestal, 250 equipamentos de proteção individual diversos, 30 capacetes, 11 drones e seis sopradores de ar.

A entrega foi viabilizada pelo Instituto Ação Verde, composta pela Aprosoja, Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Bioind), em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a iniciativa Protection Our Planet Challenge, que contempla recursos da Re:wild, Bezos Earth Fund and Bobolink Foundation.

“A gestão atual do Governo de Mato Grosso tem credibilidade, o que resulta nestas parcerias internacionais. Precisamos dar valor ao trabalho do Corpo de Bombeiros. Há muitas coisas que esta corporação faz, então parabenizo esta corporação pela parceria com o Instituto Ação Verde, que tem o compromisso de reduzir os incêndios e proteger a fauna e flora”, afirmou Adilson Valera, diretor da Fiemt.

O investimento complementa mais de R$ 74 milhões que o Governo do Estado destina para o combate aos crimes ambientais. Este recurso garante a locação de quatro aviões, contratação e capacitação de 150 brigadistas, queimas prescritas em unidades de conservação estaduais, cursos de capacitação de militares e ações de fiscalização por uso irregular do fogo.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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