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Agronegócio

Feira de leite do Paraná dobra expectativas de faturamento

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A Agroleite 2024, realizada pela Cooperativa Castrolanda entre os dias 6 e 9 de agosto em Castro, no Paraná, alcançou um resultado surpreendente, com um volume total de R$ 520 milhões em negócios gerados. Os números, divulgados nesta terça-feira (20.08) pela organização do evento, superaram as expectativas iniciais e destacaram o sucesso da feira, que já se consolidou como uma das mais importantes do setor leiteiro no Brasil.

Inicialmente, a projeção de negócios girava em torno de R$ 200 milhões, seguindo a média dos eventos anteriores. No entanto, Willem Bouwman, presidente da Castrolanda, explicou que este ano a análise foi ampliada para incluir, além das movimentações dos bancos, as transações realizadas pelos expositores.

“Após o término da edição, além das instituições financeiras, conversamos também com os expositores e chegamos a esse número global que ultrapassa os R$ 500 milhões, com a possibilidade ainda de outros contratos serem gerados pós-feira e o valor de negócios crescer ainda mais”, destacou Bouwman.

O sucesso do Agroleite 2024 reflete a importância da feira como um ponto de encontro estratégico para a cadeia do leite. “A cooperativa é agente promotor do Agroleite, mas ele é resultado de uma somatória de esforços em prol da cadeia do leite. Para fazer um evento deste nível, os parceiros são imprescindíveis, e saber que o investimento retorna a eles nos impulsiona a oferecer um evento melhor a cada edição”, afirmou Bouwman.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

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