O empresário britânico Mike Lynch , de 59 anos, é um dos desaparecidos após o naufrágio de um iate de luxo na costa da Sicília, sul da Itália. Conhecido por sua atuação no setor de tecnologia, ele é cofundador da empresa de software Autonomy Corporation , que se destacou no desenvolvimento de software de análise de dados.
Em 2011, a Autonomy foi adquirida pela Hewlett-Packard (HP) por cerca de US$ 11 bilhões, uma transação que posteriormente se tornou alvo de controvérsias.
A HP alegou ter sido enganada sobre o valor da Autonomy, acusando Lynch de inflar os dados financeiros da empresa antes da venda.
O empresário negou as acusações e foi absolvido de fraude em junho deste ano, após uma longa batalha judicial nos Estados Unidos. Apesar das controvérsias, Lynch manteve sua posição como uma figura influente no setor de tecnologia do Reino Unido.
Mike também fundou a Darktrace, uma empresa de segurança cibernética listada na Bolsa de Valores de Londres. A companhia se tornou uma das principais no campo da cibersegurança, consolidando ainda mais a reputação de Lynch no mercado de tecnologia.
O naufrágio
O naufrágio ocorreu durante um temporal que atingiu o iate Bayesian, onde Lynch estava a bordo com outras 21 pessoas, incluindo sua esposa, Angela Bacares.
O incidente deixou pelo menos uma pessoa morta e seis desaparecidas, incluindo o magnata. Quinze pessoas foram resgatadas com vida, entre elas uma criança de um ano.
O governo britânico, por meio do Ministério das Relações Exteriores, informou estar em contato com as autoridades italianas e que está prestando suporte consular aos cidadãos britânicos afetados pelo incidente. As buscas pelos desaparecidos continuam na região.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.