O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou nesta segunda-feira (19) que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aceitou a proposta de cessar-fogo no conflito na Faixa de Gaza.
O americano declarou que o encontro com o chefe de governo israelense foi “muito construtivo” e pediu para que o grupo fundamentalista islâmico Hamas também aceite a proposta apresentada pelos mediadores, que são Estados Unidos, Catar e Egito.
“Netanyahu mudou a sua posição e chegará a um acordo devido ao perigo para a segurança do país. Ele me confirmou que Israel aceita e apoia a proposta americana. Agora cabe ao Hamas fazer o mesmo”, declarou Blinken.
“Os mediadores devem se unir e concluir um processo no qual discutirão como implementar os compromissos do acordo. São questões complexas e exigirão decisões difíceis. Há um sentimento de urgência aqui e em toda a região para chegar à linha de chegada o mais rápido possível”, acrescentou.
O conteúdo da oferta proposta por Washington não foi divulgado ao público, mas ele “resolve as lacunas restantes” nas negociações para o cessar-fogo no enclave palestino, além de permitir uma “rápida implementação”.
Blinken ainda alertou que essa poderá ser a última chance para que os reféns sob o poder do Hamas possam voltar para casa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.