Na pesquisa eleitoral divulgada neste domingo (18) pelo The Washington Post-ABC News-Ipsos , a democrata Kamala Harris aparece à frente do republicano Donald Trump na corrida pela presidência norte-americana. A margem de erro é de 2,5%.
As eleições dos Estados Unidos ocorrem dia 5 de novembro deste ano. A atual vice-presidente, que assumiu o posto de candidata do Partido Democrata após a desistência de Biden , aparece com 49% das intenções de voto no cenário de disputa direta. Enquanto isso, Trump tem 45%.
Cenário com três candidatos
Segundo o levantamento, em um cenário simulado com um terceiro candidato mostra que Kamala apareceria 3 pontos percentuais a frente de Trump.
No cenário em que Robert F. Kennedy Jr. é o terceiro candidato, Kamala Harris lidera com 47%, enquanto Donald Trump tem 44% e Kennedy Jr., 5%. No início de julho, com Joe Biden no lugar de Harris, a situação era diferente: Trump tinha 43%, Biden 42% e Kennedy 9%.
A vantagem de três pontos percentuais de Harris, em uma disputa que conta com outros candidatos, é um pouco menor do que a margem de 4,5 pontos percentuais de Biden nas eleições de 2020, que garantiu a ele a vitória na corrida eleitoral.
De acordo com a pesquisa mais recente do The New York Times, Harris continua à frente, com uma vantagem de 3 pontos percentuais sobre Trump, obtendo 49% contra 47% para o ex-presidente.
Segundo os jornais norte-americanos, a eleição será acirrada, e a decisão pode ficar com os estados de Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.