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MATO GROSSO

Polícia Militar concluí Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais com turma de 56 capitães em Cuiabá

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A Polícia Militar de Mato Grosso realizou, na noite desta sexta-feira (16.08), a formatura do 14º Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) durante solenidade realizada no auditório do Quartel do Comando-Geral, em Cuiabá.

Participaram desta turma 56 capitães que passaram por um intenso preparo e qualificação para assumirem o posto de Oficial de Estado-Maior de tenente-coronel e major.

A primeira edição do curso ocorreu em 2002 e formou 496 capitães na atualização e ampliação de conhecimentos, que os habilitaram no exercício de funções de oficial de Estado-Maior, que compreende nível estratégico.

O curso teve duração de 14 semanas e contou com 15 disciplinas que exigiram pesquisas científicas. Os militares ainda tiveram cinco seminários com 10 mini cursos já desenhados. Ao todo, foram cerca de 385 horas aula para conclusão da formação.

O comandante da Academia de Polícia Costa Verde (APMCV), tenente-coronel Gabriel Rodrigues Leal, parabenizou os militares pela conclusão do curso e afirmou que o CAO assume fundamental importância na esfera militar por ser um dos requisitos para a promoção dos policiais militares.

“A excelência do serviço prestado pelos policiais militares tem como base os importantes ensinamentos que são ministrados na instituição. O CAO existe para além do requisito de progressão na carreira militar. O que temos aqui é o entendimento institucional de formar, preparar e capacitar os policiais militares, com objetivo de prestarem ainda mais um serviço de qualidade com técnica, maestria e comprometimento de gestão de pessoas às aquisições, do emprego operacional da tropa à inteligente”, discursou o tenente-coronel Leal.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, também enalteceu os policiais militares pelo curso e ressaltou o comprometimento da instituição na qualificação e formação dos militares.

“Os investimentos na Polícia Militar vão além de bens materiais, são de valores, pois acreditamos muito na capacidade dos nossos policiais militares e a cada curso transformamos ainda mais a nossa realidade. Tenho orgulho de sermos uma das instituições de segurança pública que mais investe na qualificação, preparo e somos referência no país pelo trabalho de policiamento ostensivo e tático”, afirmou coronel Mendes.

O secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Segurança Pública, coronel PM Héverton Mourett de Oliveira, que participou da cerimônia, comemorou a conclusão do 14º Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) e ressaltou os importantes investimentos por parte do Governo do Estado na Segurança Pública.

“Para nós, é uma honra poder participar dessa cerimônia e ver que os investimentos da Segurança Pública por parte do Governo estão além de viaturas, armas ou equipamentos de ponta para os nossos agentes, mas também na qualificação, aperfeiçoamento e preparo. Vivemos uma realidade totalmente diferente hoje em Mato Grosso, com frotas renovadas e reconhecimento nacional como uma das instituições mais equipadas do país”, disse.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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