Connect with us

MATO GROSSO

Estudantes de Direito conhecem sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso

Publicado

em

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) recebeu nesta quarta-feira, 14 de agosto, uma turma de 39 estudantes do curso de Direito do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), para mais uma edição do ‘Projeto Nosso Judiciário’. A iniciativa oportuniza aos futuros advogados conhecer o Palácio da Justiça, assistir a uma sessão de julgamento e conversar com desembargadores e juízes da corte.
 
Durante a visita, os estudantes acompanharam parte da sessão de julgamento 1ª Câmara de Direito Público e Coletivo, presidida pela desembargadora Helena Maria Bezerra Ramos. Uma valorosa oportunidade para que os universitários observassem a dinâmica da corte, os diálogos entre as autoridades, além das sustentações orais realizadas pelos advogados durante o trabalho.
 
Os estudantes conheceram o ‘Espaço Memória’, local com rico acervo que conta a história dos 150 anos do judiciário mato-grossense. Entre os itens expostos, os visitantes encontram documentos, livros, móveis do antigo plenário, quadros e outros objetos de relevância histórica. Além disso, outro destaque foi a apresentação das ferramentas de trabalho da justiça, com foco no sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe), que faz parte do processo de modernização do Tribunal que digitalizou os processos de papel, transferindo para esfera virtual, garantindo mais celeridade da prestação de serviços à sociedade.  
 
O juiz Jamilson Haddad Campos compartilhou com os alunos parte da sua trajetória, desde os tempos de estudante de Direito até sua atuação ao longo de 25 anos na magistratura. Ele também falou sobre a resolução de conflitos por meio da justiça restaurativa. 
 
“Os acadêmicos do Direito são o presente porque já vivenciam a vida em sociedade, estão refletindo através do Poder Judiciário e outras instituições, conhecendo quais degraus e caminhos deverão percorrer em suas escolhas profissionais. Então, conhecer e participar do Projeto o Nosso Judiciário é muito importante para a conscientização na sua escolha.  Eu sou aquele magistrado que acredita na justiça restaurativa, como instrumento poderoso e o mais efetivo em relação à tão almejada busca da pacificação social. Poder falar sobre minha trajetória, meus sonhos e a realização de ser juiz é algo enriquecedor para esses alunos que nos escutam com os olhos brilhando, isso acaba potencializando cada um presente aqui”, declarou o juiz. 
 
A professora Sheila Maria Godoes de Moraes, que acompanhou os alunos na, destacou que “a visita dos alunos é importante para que eles consigam visualizar na prática tudo aquilo que eles aprendem na teoria, trazendo o aluno mais próximo do Judiciário”, ação que contribui com o processo de formação dos futuros profissionais do direito.  
  
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Foto 1: Mostra o juiz Jamilson Haddad Campos com o grupo de acadêmicos. São 39 alunos, eles estão dentro do Espaço Memória, local que guarda parte da história do TJMT.  
 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora