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MATO GROSSO

Polícia Civil apreende carga de supermaconha avaliada em R$ 500 mil

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Uma carga de supermaconha, avaliada em aproximadamente R$ 500 mil, foi apreendida pela Polícia Civil, no final da tarde de quinta-feira (15.08), em abordagem realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) na região do Trevo do Lagarto em Várzea Grande. A ação contou com apoio da equipe da Delegacia Especial de Fronteira (Defron).

Os 29 tabletes da droga, conhecida como supermaconha, skunk ou flor de maconha, vinha da cidade de Cáceres e era transportada por um casal, sendo um dos suspeitos, idoso. O homem de 72 anos e a mulher de 57 anos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

As diligências iniciaram após os policiais da DRE receberem informações de que um casal estava vindo da região de fronteira trazendo uma carga de entorpecentes em um veículo Hyundai Creta.

Com base nas informações, os investigadores montaram monitoramento na região do Trevo do Lagarto, onde identificaram e realizaram a abordagem do veículo denunciado.

Logo que abriram a porta do veículo, os policiais já sentiram o forte odor do entorpecente, sendo localizados no porta-malas e no banco traseiro do carro, quatro caixas com 29 tabletes de drogas.

Diante da situação de flagrante, todo material ilícito foi apreendido e os suspeitos encaminhados à DRE, onde após serem interrogados foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Segundo o delegado titular da DRE, Wilson Cibulskis Júnior, a droga apreendida tem alto valor de mercado, chegando a ser revendida a R$ 30 a R$ 50 a grama.

“A apreensão do entorpecente representa um grande prejuízo ao tráfico, estando a carga avaliada em aproximadamente R$ 500 mil. As investigações seguem em andamento para identificar outros suspeitos que possam estar relacionados com a carga ilícita”, disse o delegado.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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