Obras literárias e exposições sobre moda japonesa fazem parte da programação da segunda quinzena do mês de julho da Japan House São Paulo (JHSP). Para a exposiçãoEfeito Japão serão realizados encontros em que o público poderá conhecer a história e a trajetória da moda japonesa através de 15 criações assinadas por estilistas consolidados no mundo, como Issey Miyake, Hanae Mori e Yohji Yamamoto.
A exposição traz ainda um panorama da evolução da moda e dos diferentes contextos socioeconômicos ao longo dos últimos 70 anos. Os interessados poderão participar das visitas mediadas com o educativo da JHSP no dia 24 de agosto, às 11h; e nos dias 21 e 28 de agosto, às 11h e às 15h, mas a visita pode ser feita até 1° de setembro. Já a exposição Sutorīto Fashion: Moda das Ruas fica em cartaz até 20 de outubro.
No dia 25, o espaço terá uma atividade dedicada ao público infantil, com o Kokoro na Moda, onde os participantes poderão entrar em contato com o universo da moda por meio de peças de roupas, cores, tecidos, formas e terão a oportunidade de criar seu próprio esboço de um design de roupas com base no que aprenderão com a personagem criada pela JHSP, Kokoro, para apresentar a cultura japonesa para os pequenos.
O Ciclo de Mangá convida o público para uma roda de conversa no dia 24 de agosto, às 15h, sobre a obra Paradise Kiss, de Ai Yazawa. O título, publicado em 1999 pela revista de moda Zipper, será o fio condutor de debates acerca das particularidades da moda japonesa e da expressão da individualidade, além das expectativas e sonhos trazidas por ela.
E para fechar o mês, o Clube de Leitura JHPS + Quatro Cinco Um discutirá, no dia 29, a obra literária de estreia do diretor, produtor e roteirista Genki Kawamura “Se os Gatos Desaparecessem do Mundo”. O bate-papo, que contará com a participação da tradutora e criadora de conteúdo de cultura e língua japonesa, Anna Lígia Pozzetti, irá abordar temas sensíveis como vida, amor e morte.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.