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MATO GROSSO

Núcleo de Sustentabilidade do TJMT promove palestra durante Projeto ELO em Barra do Garças

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O Núcleo de Sustentabilidade do Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizou na tarde desta quinta-feira (15) a palestra ´Desafios Globais, Ações pela Sustentabilidade´, durante o terceiro dia de programação do Projeto ELO, em Barra do Garças. 
 
A iniciativa da Justiça Estadual tem como objetivo conscientizar os servidores sobre a necessidade de ações locais para redução do impacto global do ser humano, por meio de boas práticas no Poder Judiciário de Mato Grosso. 
 
A gestora-administrativa do Núcleo de Sustentabilidade do TJMT, Vera Lícia de Arimatéia, iniciou a palestra com um vídeo chocante sobre atividades humanas predatórias que estão a destruir o planeta. Na sequência, a servidora trouxe dados e estudos que mostram que as discussões sobre sustentabilidade no mundo vêm desde a década de 70, apesar de parecer um assunto novo. 
 
De acordo com a palestra, o conceito de desenvolvimento sustentável, por exemplo, vai muito além do meio ambiente e envolve questões sociais e econômicas, formando a tríade da sustentabilidade. O tripé sustentável ainda se desdobra em aspectos culturais, políticos, jurídicos, éticos, territoriais, educacionais e psicológicos. 
 
Outro assunto abordado foi o ´ESG´, que envolve a seguinte temática; Ambiental, com políticas e a capacidade de mitigar o risco ambiental, o Social, com visões e práticas sobre diversidade, direitos humanos e defesa do consumidor e governança, que abrange esferas de liderança, decisões e comprometimento institucional. 
 
Também foram discutidos temas como a ´Agenda 2030´, um plano de ação para comunidade internacional com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas, e ´Economia Circular´, solução que envolve o ciclo: matéria-prima, produção, distribuição, consumo, reutilização, separação, recolha (desperdício) e reciclagem. 
 
A apresentação ainda trouxe ações locais estabelecidas para o Poder Judiciário de Mato Grosso: os Princípios da Política de Sustentabilidade, o Plano de Logística Sustentável e o Índice de Desenvolvimento Sustentável do PJMT. 
 
Segundo Vera Lícia, após palestras realizadas nas Comarcas do Judiciário, o Núcleo identificou a necessidade de trazer também os conceitos essenciais de sustentabilidade aos servidores. 
 
“Achamos que essa palestra seria uma oportunidade ímpar de contextualizar de forma geral os desafios globais e soluções locais, para que a gente possa sensibilizar as pessoas com essa consciência. E a partir daí, então, esmiuçar as nossas ações, para que as pessoas compreendam o motivo dessas práticas tão importantes. Então, acho que fizemos um bolo ELO de Sustentabilidade”, finaliza a gestora do Núcleo de Sustentabilidade.
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição das imagens: Foto 1: a imagem mostra a palestrante falando com os servidores. Ela está em pé, segura o microfone e gesticula com as mãos. os servidores estão sentados e olham atentamente para a palestrante.  
 
Marco Cappelletti/ Fotos: Alair Ribeiro 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
Imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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