O senador Eduardo Girão (Pros-CE) anunciou, nesta quarta-feira (14), o início de uma nova campanha nacional para apresentar um novo pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação foi motivada por uma série de supostas violações de direitos constitucionais e humanos, conforme destacado pelo parlamentar durante coletiva de imprensa no Senado.
Girão, que já havia participado da entrega de um pedido de impeachment anterior organizado pelo jornalista Caio Coppola e apoiado por cerca de 5 milhões de brasileiros, decidiu liderar uma nova iniciativa após a divulgação de um escândalo relacionado a Moraes.
“Nós percebemos que era o momento de iniciar um novo pedido de impeachment, tendo em vista que até um brasileiro morreu sob a tutela do Estado a partir de um pedido de liberdade ignorado pelo ministro Alexandre de Moraes”, declarou o senador, referindo-se à morte de Cleriston Pereira da Cunha na prisão.
O parlamentar também citou uma recente matéria da Folha de S.Paulo como fator impulsionador para a campanha e sugeriu que novas informações ainda podem surgir.
“Parece que a ponta do iceberg foi revelada pelo jornal, e esperamos que de alguma forma possamos substanciar ainda mais o pedido de impeachment até o dia 9 de setembro”, afirmou.
Entre as principais acusações levantadas por Girão estão a utilização indevida de recursos tecnológicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigações do STF, prevaricação no caso da morte de Cleriston Pereira da Cunha e a violação de direitos políticos de parlamentares.
O senador destacou, ainda, o bloqueio de redes sociais e contas bancárias do senador Marcus Do Val (Podemos-ES), ocorrido nesta quarta-feira, como exemplo das “violações” cometidas pelo ministro.
A campanha, que será intensificada até o dia 7 de setembro, tem como objetivo recolher assinaturas de parlamentares, juristas e cidadãos.
“Acredito que nós precisamos caminhar com serenidade e equilíbrio, mas também com firmeza, para que o Senado cumpra seu dever constitucional”, concluiu Girão.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.