A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (14) o decreto legislativo (PDL 206/2024) que suspende trechos do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (nº 11.615/2023) sobre armas de fogo e clubes de tiros. O decreto assinado por Lula em julho de 2023 aumentou as exigências para o uso de armas de fogo e o funcionamento dos clubes de tiro no Brasil.
Entre outras modificações, o projeto em tramitação no Senado acaba com a exigência para os clubes de tiros se fixarem a, no mínimo, 1 quilômetro (km) de escolas e exclui a exigência de certificado para armas de pressão.
Além disso, acaba com a obrigação de os atiradores desportivos participarem de competições anuais com todas as armas que possuem e passa a permitir o uso de arma de fogo para atividades diferentes daquela declarada no momento da aquisição do equipamento.
O projeto de decreto legislativo , já aprovado na Câmara dos Deputados , foi apresentado sob a justificativa de que as exigências do decreto presidencial inviabilizariam a atividade dos colecionadores de armas e dos praticantes de tiro esportivo.
O relator do projeto no Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), afirmou que é inviável a exigência para que os atiradores esportivos usem todas as armas que possuem em campeonatos.
“A imposição de participar de inúmeros eventos com inúmeras armas ao mesmo tempo contraria os princípios da segurança pública e da promoção do desporto”, argumentou no relatório.
Sobre a exigência de os clubes de tiro se estabelecerem a 1 km das escolas, o relator disse que essa é uma competência dos municípios e inviabiliza os clubes já existentes.
“A medida invade a competência municipal e prejudica a segurança jurídica das entidades já estabelecidas, inviabilizando a continuidade de suas atividades, além de não ter qualquer justificativa técnica de melhoria da segurança pública”, justificou o senador. Sem que nenhum senador apresentasse manifestações contrárias ao projeto, a CCJ ainda aprovou o regime de urgência para a matéria, que agora será analisada pelo plenário do Senado.
Ajustes
Na Câmara dos Deputados, o PDL foi objeto de acordo entre governo e oposição para que se fizessem esses ajustes no decreto do presidente Lula.
Quando aprovado na Câmara, o autor da matéria, o deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO) disse que o objetivo era uma modulação na nova política de armas do governo Lula.
“Nós visamos apenas modular esse decreto e não afrontar a macropolítica restritiva, permitindo que o esporte deslanche e seja praticado com segurança jurídica no país”, argumentou o parlamentar.
Mais de 150 advogados e advogadas de Cáceres declararam apoio ao candidato Pedro Paulo, para eleição da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT). Em evento realizado, na quinta-feira (07), os profissionais puderam ouvir as propostas e apresentar ao líder da Chapa 2 – “Nova OAB” os principais anseios daqueles que atuam na região.
Consolidado como único candidato de oposição à atual gestão da Seccional mato-grossense, Pedro Paulo assegurou aos companheiros de profissão e eleitores o compromisso de renovação e inclusão. De acordo com ele, este é o momento de unir a capital e o interior para que a OAB-MT seja devolvida a toda advocacia e não fique mais restrita a um pequeno grupo.
“Primeiramente, quero agradecer Cáceres pela oportunidade de falar para a advocacia e mostrar nosso plano para melhorar as condições aos colegas dessa região. Nossas propostas foram muito bem aceitas, pois elas caminham na direção da renovação, da mudança, da inclusão e, principalmente, do verdadeiro cuidado com toda a advocacia”, disse Pedro Paulo.
Entre as principais propostas da chapa “Nova OAB” está, por exemplo, a implantação da menor anuidade do Brasil e a isenção da taxa, por um ano, para advogados que estiverem iniciando a carreira. Também ganha destaque o projeto OAB Start, que irá ofertar espaços compartilhados e equipados para profissionais que atuam em bairros periféricos.
“Também sentimos a indignação dos nossos colegas com o termo assinado com a Associação Mato-grossense de Magistrados (AMAM), que deixa a OAB-MT submissa ao Judiciário. Foi uma agenda importante e muito proveitosa, principalmente por demonstrar nosso desejo de também trabalhar para levar ações, benefícios e melhorias para o interior do estado”, afirma.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. A eleição para diretoria da Seccional Mato Grosso, pelo triênio 202/2027, acontece no dia 18 de novembro.