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Antes da chancela da reforma tributária, deputados divergem sobre Imposto de Bens e Serviços

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Antes da chancela da reforma tributária, deputados divergem sobre Imposto de Bens e Serviços
Redação GPS

Antes da chancela da reforma tributária, deputados divergem sobre Imposto de Bens e Serviços

A Câmara dos Deputados avançou, na última terça-feira (13/8), com a análise do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/24, que regulamenta o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

O relator do projeto, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) , afirmou que buscou reduzir as controvérsias no texto, ouvindo sugestões de parlamentares, do setor privado e do governo. Uma das principais mudanças foi garantir a representação dos contribuintes no comitê, para equilibrar as decisões com as do Fisco.

O projeto visa modernizar e simplificar o sistema tributário ao unificar impostos estaduais e municipais, como o ICMS e o ISS, sob o novo IBS. Para isso, o Comitê Gestor do IBS, que será responsável pela arrecadação e fiscalização do imposto, contará com uma diretoria de fiscalização para coordenar as atividades dos fiscais de municípios, estados e da União.

“Eliminamos o medo de ter um fiscal de manhã, outro de tarde e outro de noite na mesma empresa”, destacou Benevides, apontando que essa medida evitará uma sobrecarga de fiscalizações simultâneas.

Outro ponto favorável aos contribuintes é a isenção do pagamento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) para o VGBL previdenciário com no mínimo cinco anos de aplicação. Benevides explicou que essa mudança visa corrigir uma prática comum entre os mais ricos, que migravam suas aplicações ao VGBL para evitar o ITCMD ao atingirem 70 anos.

Além disso, o relator manteve a obrigatoriedade de pagamento do ITBI no registro do imóvel, mas abriu a possibilidade de prefeituras reduzirem a alíquota caso o contribuinte pague antecipadamente.

O substitutivo também inclui a obrigatoriedade de que 30% das diretorias do Comitê Gestor sejam ocupadas por mulheres e a criação de um comitê de harmonização para resolver divergências entre o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) e o Comitê Gestor.

“Isso deu muita segurança aos contribuintes”, afirmou Benevides.

No plenário, o projeto gerou discussões intensas. Enquanto os deputados favoráveis destacaram a modernização e simplificação do sistema tributário, a oposição alertou para os riscos de centralização do sistema, que pode prejudicar estados, municípios e contribuintes.

O deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR), que participou do grupo de trabalho do PLP 108/24, defendeu o projeto, afirmando que ele reorganizará as finanças das empresas e acabará com a guerra fiscal entre estados e municípios.

“Nunca mais o dinheiro do imposto vai ficar retido na empresa”, afirmou Hauly, destacando que o novo sistema tributário será mais eficiente e moderno.

Por outro lado, o deputado Gilson Marques (Novo-SC) criticou a criação de novas despesas com a formação do Comitê Gestor do IBS, afirmando que o órgão aumentará a carga sobre os trabalhadores sem garantir a devolução dos impostos em serviços públicos.

Já o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) alertou que o comitê, ao comandar cerca de R$ 4 trilhões em arrecadação, representará o fim do federalismo e da autonomia local para decidir sobre tributos.

A deputada Julia Zanatta (PL-SC) também expressou preocupação com a centralização de decisões, argumentando que isso poderá enfraquecer a autonomia dos estados e municípios na formulação de políticas tributárias.

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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