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MATO GROSSO

Escola da Magistratura certifica juízes e servidores no curso Formação de Formadores

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Por meio de oficinas e dinâmicas que desenvolvem competências, magistrados e servidores que atuam na ensinagem de adultos finalizaram o curso Formação de Formadores (Fofo), ofertado pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT). A atividade tem como objetivo possibilitar aos formadores realizarem ações educativas que ampliem as possibilidades de compreensão e condução na prática educativa, a partir de discussão e debates mais aprofundados.
 
O curso foi finalizado na sexta-feira (9 de agosto), na sede da Esmagis-MT, com a parceria da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam). Todos os cursistas receberam certificados de conclusão do Módulo.
 
Um dos formadores, o professor Fernando Alves, apontou que essa é a oportunidade de aperfeiçoar magistrados e servidores na formação de adultos. “Uma vez que a sua formação de base não desenvolveu competências para o exercício docente, é necessária uma preparação para que possam atuar em sala de aula na formação inicial e/ou continuada de magistrados.”
 
Vladimir Vitovsky, também professor e juiz federal da 4ª Região, explicou que a atividade jurisdicional e de formação estão intimamente integradas. “A gente vê isso nos depoimentos dos colegas. Tanto o que aconteceu comigo, quanto o que aconteceu na sala, observa-se que as dinâmicas são levadas para a própria atividade fim, para o seu local de trabalho. Então, por exemplo, questões relacionadas com inovação, com criação e relacionamento interpessoal também é vivenciado nas unidades jurisdicional.”, complementou o professor.
 
Uma das cursistas, a juíza Patrícia Bedin, registrou como é gratificante ver a sala de aula de outro lado. “Estamos acostumados a ser alunos. Quando aprendemos a ser professor, a gente vê um lado da sala de qual que não estamos acostumados a ver. E o curso ampliou minha visão em relação a isso. Achei extremamente interessante.
 
Também dentre os alunos, o servidor Carlos Campelo, apontou que com o curso amplia-se a capacidade de conduzir turmas e equipes, além de formar instrutores. “Ao utilizar metodologias ativas que foram apresentadas, agora, nesse terceiro módulo, conseguimos colocar dentro da sala de aula aquilo que o participante deseja para que possa evoluir. Assim, o curso contribui para que nós, do Poder Judiciário, possamos compartilhar mais conhecimento e fazer o poder como um todo crescer.”
 
Esta foi a última turma de formação de formadores realizada em 2024.
 
Com 19 anos trabalhando no magistério, o juiz Antônio Peleja, participou da entrega dos certificados dos magistrados e, na ocasião, destacou que o Fofo contribuiu demasiadamente com a prática de ensino. “Desde que dou aula, observo muito os professores mais antigos, tenho uma aproximação com os alunos em uma linguagem que eles entenderão melhor. O Fofo oferece a vocês essa capacidade de melhoria. Todos que lecionam ou lecionaram alguma vez perceberão essa mudança quando começarem a aplicar as metodologias, que realmente fazem a diferença.”
 
Descrição das imagens. Foto 1 – imagem horizontal e colorida. Pessoas estão dispostas lado a lado e seguram certificado recebido no curso. Todas olham para a foto. Foto 2 – Professor segura microfone enquanto dá aula. Ele veste terno cinza escuro e camisa azul. Foto 3 – Juiz Antônio Peleja está no centro da sala, segura o microfone com uma mão e a outra está no bolso. Ele fala com os cursistas. Veste roupa cinza escura e camisa azul.
 
Keila Maressa / Fotos: Ednilson Aguiar
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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