A Torre de TV de Brasília, com seus imponentes 230 metros de altura, é um dos monumentos mais famosos da capital. Projetada pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa, a torre foi inaugurada em nove de março de 1967, tornando-se uma presença dominante no horizonte da cidade e uma das atrações turísticas mais visitadas. Inspirada na Torre Eiffel de Paris, a estrutura reflete o desejo de Brasília em ser uma cidade moderna e inovadora.
Construída para abrigar antenas de rádio e TV, a Torre é a segunda estrutura mais alta do Brasil. Atualmente, sua altura a torna visível de longe, mas o curioso é que a base foi finalizada anos antes do restante da estrutura, que teve que esperar quatro anos até a chegada das 360 toneladas de aço necessárias para sua conclusão.
O mirante, localizado a 75 metros do chão, oferece uma vista panorâmica. Do local é possível admirar as Asas Sul e Norte, os monumentos ao longo do Eixo Monumental e o Lago Paranoá, que emolduram a paisagem urbana de Brasília. Esta visita é considerada imperdível para quem deseja compreender a disposição urbanística de Brasília.
Ao longo de seus 57 anos, a Torre de TV se manteve como um cartão-postal da cidade, e também evoluiu para se adaptar às necessidades e desejos dos visitantes. Em outubro de 2019, a gestão do local foi repassada ao Banco de Brasília (BRB) por meio de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), com prazo de 20 anos. Desde então, o BRB investiu cerca de R$ 20 milhões no complexo, revitalizando áreas como o Jardim Burle Marx.
Além do mirante, o mezanino da torre, localizado no primeiro piso, é frequentemente utilizado para eventos e oferece uma vista 360º do Eixo Monumental. Dentro dele, um painel de azulejos de Athos Bulcão adiciona um toque de arte e cultura ao ambiente.
No jardim da Torre, a Fonte Luminosa e o revitalizado Jardim Burle Marx complementam a beleza do local, que também abriga a tradicional Feira da Torre, antes conhecida como Feira Hippie. A feira, que surgiu na década de 1970, tornou-se um ponto permanente e fundamental para a economia criativa local, ao todo reúne cerca de 600 boxes de artesanato.
Serviço
Mirante: Visitação de terça a domingo, das 9h às 18h45 – entrada gratuita
Feira de Artesanato: De terça a sexta-feira das 9h às 17h; sábado, domingo e feriados das 9h às 18h – entrada gratuita
Fonte Luminosa: De terça a sexta, das 9h às 14h30 e das 17h às 22h30; sábados e feriados, das 9h às 22h; domingos, das 9h às 20h – entrada gratuita
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.