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MATO GROSSO

Exposição Habitart II abre caminho para jornada pelas cores na entrada do TCE-MT

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A recepção do Edifício Marechal Rondon, do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), abriu caminho para a “Odisseia de Cores”, nome escolhido para a nova edição da série Habitart, do artista plástico Narbal Guerreiro. Aberta ao público, a mostra fica em exibição entre os dias 12 e 16 de agosto e pode ser visitada diariamente das 9h às 17h. 

A partir das técnicas de gotejamento e derramamento, a exposição “Habitart II – Uma Odisséia de Cores” reúne mais de 40 obras. Sobre as telas, a tinta acrílica preenche o espaço com subjetividade: planetas, olhos, flores e ondas se formam no imaginário de quem passa pela recepção.  

De acordo com Narbal, que também é jornalista e servidor do TCE-MT, cada uma delas pode levar até três meses para ser concluída, já que cada nova camada de tinta deve respeitar o processo de secagem da camada anterior. Ele destaca que o trabalho homenageia seu pai Manoel José De Magalhães Neto (in memoriam).  

Autodidata, o artista diz ter herdado o apreço pela pintura e pelo desenho da avó materna, tendo começado a praticar ainda criança, no seu município natal, Itambacuri (MG). O contato com as artes se manteve depois da mudança para Cuiabá, em 1985, sendo conciliado desde então com sua atuação na imprensa.  

Ao longo dos anos, Narbal realizou diversas exposições na Capital, como na Estância 21 e no Shopping Goiabeiras, na década de 80, e na galeria “Algo Nuestro In Arte”, em Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), em 1996. Com a mostra “Habitart I”, inaugurou o salão do teatro Zulmira Canavarros, anexo à Assembleia Legislativa (ALMT), em 2015.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT 
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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