Após o assassinato de I smail Haniyeh, líder do Hamas, e de Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, no final do mês passado, tanto grupos terroristas quanto o Irã têm avaliado formas de retaliação contra Israel e seus aliados.
O conflito parece mais próximo, e tanto os Estados Unidos quanto Israel demonstram preocupação com uma possível escalada da guerra em toda a região. As informações são da agência de notícias francesa France Presse.
Nesta segunda-feira (12), o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, declarou que os Estados Unidos estão se preparando para potenciais ataques significativos do Irã ou de seus aliados no Oriente Médio “ainda esta semana”.
Essa questão também foi abordada em uma conversa entre o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , e líderes da França, Alemanha, Itália e Reino Unido, segundo Kirby.
Presidente do Irã afirma que Teerã tem “direito de responder” aos ataques
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou nesta segunda-feira que seu país tem “o direito de responder” a qualquer agressão.
A declaração foi feita após o chanceler alemão Olaf Scholz pedir uma redução nas tensões em meio ao aumento da crise com Israel.
“Embora enfatize soluções diplomáticas para os problemas, o Irã nunca cederá à pressão, sanções ou intimidações, e considera que tem o direito de responder aos agressores de acordo com as normas internacionais”, afirmou Pezeshkian, conforme declaração divulgada pela agência oficial de notícias IRNA após uma conversa telefônica com Scholz.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.