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Agronegócio

Exportações de frango cresceram em julho apesar de surto de Newcastle

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Apesar do ressurgimento da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, após 18 anos sem novos casos no Brasil, as exportações brasileiras de carne de frango mantiveram um bom desempenho em julho. A doença, que afeta tanto aves domésticas quanto silvestres, é causada por um vírus que provoca problemas respiratórios, nervosos e digestivos nas aves, e não possui cura.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou 463,6 mil toneladas de carne de frango no mês passado, incluindo produtos in natura e processados. Esse volume representa um aumento de 7,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A receita gerada pelas exportações também cresceu, alcançando US$ 889,2 milhões, um aumento de 3,6%.

No acumulado de janeiro a julho de 2024, o país exportou 3,052 milhões de toneladas de carne de frango, um leve recuo de 0,3% em relação ao mesmo período de 2023, quando o volume foi de 3,061 milhões de toneladas. A receita acumulada no período foi de US$ 5,525 bilhões, uma queda de 8,33% em comparação ao ano passado.

A China se manteve como o principal destino das exportações brasileiras em julho, com a importação de 61 mil toneladas, o que representa um aumento de 20,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. O Japão, por sua vez, importou 47,3 mil toneladas, registrando um crescimento de 26% no mesmo período.

Ricardo Santin, presidente da ABPA, destacou que o desempenho positivo das exportações em julho ajudou a recuperar os níveis observados em 2023. Ele também ressaltou os esforços do Ministério da Agricultura em reverter embargos em diversos mercados, o que abre perspectivas favoráveis para os próximos meses, dado o aquecimento da demanda internacional.

O Paraná liderou as exportações estaduais, com 188,2 mil toneladas exportadas em julho, um aumento de 5,1% em comparação com o ano anterior. Santa Catarina e São Paulo também registraram aumentos significativos, enquanto o Rio Grande do Sul apresentou uma leve queda de 6,6%.

Segundo Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, o cenário internacional segue favorável para as exportações brasileiras, especialmente devido à queda nos volumes exportados pelos Estados Unidos, principal concorrente do Brasil no mercado global de carne de frango.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

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