Gianmarco Tamberi superou os problemas de saúde para disputar a final do salto em altura masculino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 , neste sábado. Então atual campeão, o competidor passou mal na madrugada e teve de ser internado em um hospital após vomitar sangue por duas vezes. O italiano perdeu as três tentativas com 2,27m e terminou em 11º de 12 competidores. Tamberi levou um momento para se levantar do tatame antes de receber uma grande ovação da multidão.
Depois de muita disputa entre os dois melhores colocados, o pódio do salto em altura foi composto por Hammish Kerr (Nova Zelândia), que levou o ouro com 2,36m no desempate, superando Shelby McEwen (EUA), que ficou com a prata – também com 2,36m – e Mutaz Barshim (Catar) com o bronze, ultrapassando 2,34m.
A defesa do título do salto em altura nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 virou um drama para Tamberi. Sofrendo com crise renal durante a competição na França, ele revelou neste sábado que precisou ir ao pronto-socorro após vomitar sangue por duas vezes
O italiano postou em seu Instagram uma foto dentro de uma ambulância a caminho do hospital, revelando que voltou a sofrer com os problemas clínicos e revelando o temor de não disputar a decisão do salto em altura.
“Já se passaram 10 horas e a cólica renal ainda não acabou. A dor que senti esta manhã, por mais forte que seja, não é nada comparada com o que estou sentindo por dentro. Até mesmo o que era minha última certeza está prestes a desaparecer”, escreveu, preocupado.
“Acabei de ser levado às pressas para o pronto-socorro depois de vomitar sangue duas vezes. Agora vou fazer mais testes para ver o que está acontecendo, mas vou atualizar vocês porque são tantas mensagens que estou recebendo e o amor que estão me demonstrando, ao menos merece uma resposta.”
A vaga na final do salto em altura na Olimpíada de Paris-2024 era especial para o italiano Gianmarco Tamberi. Afinal, o medalhista de ouro em Tóquio, em 2021, quase ficou fora por causa de uma crise renal nos últimos dias. Tamberi desembarcaria em Paris na segunda-feira, mas precisou ser hospitalizado às pressas.
Depois de ser internado por causa de crise renal antes das eliminatórias, ao revelar “dor aguda na lateral do corpo e febre”, Tamberi mostrou superação ao passar fácil dos 2,2m e dos 2,24m, mas não conseguiu saltar o 2,27m, mesmo assim, terminou entre os 12 melhores e garantiu presença na final. Ele queria, a todo custo, competir na França. “Eu temia tudo para este dia, exceto viver um pesadelo.”
Tamberi ficou conhecido na Olimpíada de Paris-2024 por ter perdido sua aliança de casamento logo na cerimônia de abertura. Ele fez um texto para se desculpar com a mulher, Chiara Bontempi, pelo ocorrido.
“(A aliança) Ficará para sempre no leito do rio da cidade do amor, voando enquanto eu tentava levar o tricolor italiano o mais alto possível durante a cerimônia de abertura do evento esportivo mais importante do mundo”.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.