Jenna Ortega , um dos nomes de maior ascensão em Hollywood durante o último ano, não é fã da tendência do politicamente correto. Em entrevista à Vanity Fair, a protagonista de Wandinha falou sobre o tema ao ser questionada sobre a demissão de sua colega de elenco, Melissa Barrera, de Pânico 7, desligada da franquia após publicações no Instagram em defesa da Palestina.
“O negócio em que trabalhamos é tão sensível. Todo mundo quer ser politicamente correto, mas eu sinto que, ao fazer isso, nós perdemos muito da nossa humanidade e integridade, porque falta honestidade”. No anúncio da demissão de Barrera, que aconteceu em novembro, o estúdio Spyglass se pronunciou dizendo que teria “tolerância zero para antissemitismo”.
Ortega continuou: “Eu gostaria que tivéssemos um senso melhor de conversa. Imagine se as pessoas pudessem falar o que sentem sem serem julgadas. E se isso desse início a um debate, e não a uma briga? Eu estou descrevendo a paz mundial?”, concluiu.
Em outro momento da entrevista, Ortega também falou sobre seu recente e controverso filme A Garota de Miller, onde interpreta uma estudante de 18 anos que se envolve com seu professor, vivido por Martin Freeman, de 52 anos. Para a atriz, as críticas que recebeu pelo papel mostram que não entenderam o ponto: “Não é para ser um filme confortável. É para ser horrível de vez em quando. Arte não é feita para ser agradável e feliz e todo mundo caminhar junto para o pôr do sol no fim. Todos nós temos experiências perversas em algum momento”.
Atualmente, Jenna Ortega promove o lançamento de Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, sequência do clássico com Michael Keaton de 1988.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.