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Agronegócio

Brasil fatura R$ 58 bilhões em 7 meses com venda de açúcar

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Até julho de 2024, o Brasil exportou 20,542 milhões de toneladas de açúcar, um aumento de 45% em comparação às 14,167 milhões de toneladas embarcadas no mesmo período de 2023. O crescimento no volume exportado foi acompanhado por um aumento de 52,7% na receita, que atingiu R$ 58,570 bilhões, frente aos R$ 38,367 bilhões registrados no ano anterior.

No mês de julho de 2024, as exportações de açúcares e melaços totalizaram 3,782 milhões de toneladas, representando um incremento de 28,5% em relação às 2,944 milhões de toneladas exportadas em julho de 2023. A receita gerada com essas exportações também apresentou um crescimento, passando de R$ 8,411 bilhões para R$ 9,748 bilhões, o que equivale a uma alta de 16% na comparação anual.

Entretanto, o preço médio por tonelada do açúcar exportado sofreu uma queda de 9,7%, passando de R$ 2.855,59 (US$ 506,30) para R$ 2.578,61 (US$ 457,20). Essa redução no preço, apesar do aumento no volume exportado e na receita, reflete as variações nas condições de mercado internacional.

Os dados foram fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), considerando 23 dias úteis em julho de 2024, comparados a 21 dias úteis no mesmo mês de 2023.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Impasse de US$ 800 bilhões trava acordo no Azerbaijão

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Um impasse de US$ 800 bilhões impediu a definição de um acordo quanto ao financiamento climático, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), realizada em Baku, no Azerbaijão.

Apesar do encerramento formal, espera-se que as negociações avancem até que se alcance um consenso sobre o montante necessário para apoiar ações de adaptação, mitigação e transição energética em países em desenvolvimento.

O impasse gira em torno do valor projetado para combater as mudanças climáticas. Enquanto o Acordo de Paris estabeleceu um financiamento inicial de US$ 100 bilhões por ano, as necessidades atuais apontam para cifras pelo menos dez vezes maiores, chegando a US$ 1 trilhão .

Na COP29, os países mais ricos propuseram US$ 200 bilhões, mas a oferta foi considerada insuficiente pelos países em desenvolvimento. Além do montante, também se discute a transparência no uso dos recursos e os mecanismos para sua transferência.

O evento também foi marcado pela ausência de líderes globais de maior relevância internacional, uma vez que muitos estavam no Brasil participando das reuniões do G20. Essa ausência gerou críticas, pois enfraqueceu o peso político das negociações climáticas.

Outro ponto de destaque foi o papel do Brasil nas discussões. O país buscou reforçar sua candidatura para sediar a COP30, com iniciativas voltadas ao setor produtivo e à sustentabilidade. Um dos exemplos foi o convênio entre o Fundo JBS pela Amazônia e o Banco da Amazônia, que visa apoiar pequenos produtores da região.

Além disso, as cooperativas brasileiras apresentaram projetos que combinam segurança alimentar com proteção ambiental, demonstrando que o modelo cooperativista pode ser uma solução prática no combate às mudanças climáticas.

Embora a COP29 tenha evidenciado a necessidade de maior ambição no financiamento climático, o resultado frustrante reflete os desafios de alinhamento entre as prioridades dos países desenvolvidos e emergentes. As próximas etapas dependerão de negociações intensas e do fortalecimento de compromissos concretos para a transição energética e a proteção do meio ambiente.

Fonte: Pensar Agro

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