O ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, foi denunciado nesta terça-feira (6) pela ex-primeira-dama Fabíola Yañez.
Em resposta, Fernández publicou uma nota nas redes sociais negando as acusações e afirmou que irá apresentar “provas e testemunhos que evidenciarão o que realmente aconteceu”.
Fabíola Yañez participou de uma audiência por Zoom com o juiz federal Julián Ercolini, responsável por cuidar de casos de seguros. A juíza determinou ações de “restrições” e “proteções” para a ex-primeira-dama, além de proibir que Fernández deixe o país e se aproxime da ex-esposa.
Yañez alegou que era frequentemente agredida pelo ex-marido quando viviam na residência oficial da Argentina, entre 2019 e 2023.
“Apenas direi que é falso e que jamais ocorreu o que agora me imputam. Pela integridade dos meus filhos, da minha pessoa e também da própria Fabíola, não farei declarações na mídia, mas apresentarei à Justiça as provas e testemunhos que evidenciarão o que realmente aconteceu”, afirmou Alberto Fernández em sua nota pública.
Além das acusações de violência doméstica, Fernández também enfrenta denúncias de desvio de fundos durante seu governo.
Ele é acusado de contratar empresas privadas e uma corretora para intermediar a gestão de seguros em dependências do governo. Em abril deste ano, os bens do ex-presidente foram bloqueados em decorrência dessas acusações, que ele também nega.
Alberto Fernández não disputou a reeleição à presidência da Argentina, e seu grupo político foi derrotado por Javier Milei.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.