Nesta terça-feira (6), as Forças Armadas da Venezuela emitiram uma declaração formal reafirmando sua “lealdade absoluta” a Nicolás Maduro.
O comunicado surgiu em resposta aos apelos da oposição para impedir o que consideram ser um “golpe de Estado” por parte do atual regime de Maduro.
No texto, os militares afirmaram: “Ratificamos nossa absoluta lealdade ao cidadão Nicolás Maduro (…), que foi legitimamente reeleito pelo poder popular.” As informações são da agência de notícias Reuters.
O general Vladimir Padrino, ministro da Defesa da Venezuela, também manifestou o compromisso das Forças Armadas com o presidente. Padrino compartilhou vídeos nas redes sociais mostrando comandos militares em várias regiões do país demonstrando apoio ao governo.
A declaração das Forças Armadas segue a publicação de uma carta por Edmundo González e María Corina Machado, líderes opositores de Maduro, na segunda-feira (5).
Nela, González se autoproclamou presidente , com base em uma contagem paralela dos votos e fez um apelo direto aos militares, solicitando que se posicionassem ao lado do povo e de suas próprias famílias.
Venezolanos, ciudadanos militares y funcionarios policiales:
O que muda com a autoproclamação de González? O iG Último Segundo conversou com especialistas para entender o que a reivindicação representa, leia aqui e saiba mais.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.