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MATO GROSSO

Polícia Civil esclarece crimes de furto e estelionato e recupera celular avaliado em R$ 7 mil

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Água Boa (730 km a leste de Cuiabá), com apoio da Polícia Civil de Goiás, esclareceu um crime de furto e estelionato de aparelhos celulares pertencentes a uma empresa do município. A ação resultou na recuperação de um aparelho celular iPhone, avaliado em R$ 7 mil, e em uma pessoa presa em flagrante por receptação.

As investigações começaram no início do mês de julho, quando o proprietário de uma empresa de venda de aparelhos celulares da cidade de Nova Xavantina procurou a delegacia para comunicar que recebeu uma encomenda violada, em que haviam sido subtraídos dois telefones.

Ao abrirem a encomenda, não foi encontrado nenhum material dentro. A vítima procurou a transportadora em Nova Xavantina, sendo informado que a violação da encomenda poderia ter ocorrido na filial de Goiânia (GO).

Com base nas informações passadas, a equipe de investigadores da Delegacia de Água Boa iniciou as diligências, conseguindo identificar o paradeiro de um dos aparelhos na cidade de Anápolis (GO), sendo solicitado apoio à equipe da Polícia Civil do município.

Questionada, a jovem que estava em posse do aparelho disse que o pai havia comprado o celular para ela em uma loja na cidade. Em continuidade as diligências, os policiais foram até o estabelecimento, onde o proprietário confessou que comprou o aparelho de um fornecedor de Goiânia (GO), sem ter conhecimento que o produto era de origem ilícita.

As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos no crime.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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