Jair Bolsonaro (PL) chegou ao Aeroporto Internacional de Orlando, nos Estados Unidos, para embarcar de volta ao Brasil. Ele está no território norte-americano desde o dia 30 de dezembro de 2022, quando deixou o país natal para não entregar a faixa presidencial para Lula.
Na chegada ao local, o ex-presidente foi bastante cobiçado por outros brasileiros que estavam no aeroporto. Ele tirou muitas fotos, conversou com passageiros e aparentou estar bem tranquilo e sorridente.
“[…] É triste, teve gente que foi enganada pelo socialismo. Espero que o Brasil não mergulhe e não vá nesse mesmo caminho. A Venezuela é o país mais rico do mundo em petróleo, era para ser o paraíso lá. Nós somos escravos das nossas escolhas”, disse Jair em conversa com uma mulher.
Pouco depois, ele afirmou que o resultado das eleições presidenciais causaram “indignação”, e que o Brasil não está bem no governo de Lula.
“O resultado das eleições foi bastante apertado, foi um sentimento pro Brasil de indignação. E eu resolvi sair de lá, não passar a faixa e deixar que o Lula assumisse o governo sem ninguém fazendo uma oposição do lado dele”, afirmou.
“Eu fiquei quase três três meses aqui, praticamente em silêncio e tenho acompanhado tudo o que vem acontecendo no Brasil. Infelizmente o Brasil não tá bem, os números mesmo dizem isso”, complementou.
Crítica a ministérios e próximas eleições
O ex-chefe do Executivo federal criticou ainda a formação dos ministérios do governo do petista, afirmando que o novo governo não precisa de oposição, porque ele mesmo “é uma oposição por si só”.
“Você não precisa fazer oposição a esse governo. Esse governo é uma oposição por si só dada a qualificação daqueles que compõem os ministérios. Ele criou mais quatorze ministérios, o perfil das pessoas são bem diferentes dos nossos, você pode fazer comparação aí no Brasil, e começa a entender o porquê, infelizmente, não tem como dar certo esse governo”, pontuou.
Ele também disse que os políticos de oposição estão focados na CPMI dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, e que lamenta o ocorrido. “Quem praticou ato de vandalismo tem que ser culpado por isso, mas os inocentes não justifica continuar presos.”
Outra pauta abordada por Jair foram as eleições de 2024 e a sua participação ativa na política. Ele afirmou que ptetende “rodar pelo Brasil” ainda neste ano, com “uma ou duas” saídas por mês para ter contato com seus simpatizantes.
Na sequência, ele deixará o aeroporto e irá parar na sede do PL para encontrar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, e Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro no ano passado, também estarão no local.
Deputados, senadores, governadores e os filhos do ex-presidente se programaram para estarem na sede do PL no momento em que o líder bolsonarista chegar. A intenção é que vídeos, fotos e até lives sejam feitas para abastecer as redes sociais durante a manhã de quinta.
O Partido Liberal relatou que não há nenhum evento aberto previsto para ser feito amanhã. Porém, há campanhas nas redes sociais para que bolsonaristas estejam no aeroporto para receber o ex-governante. O objetivo da legenda é que a manifestação seja “espontânea”.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.