Em dia ruim do mar do Taiti, Gabriel Medina acabou superado pelo australiano Jack Robinson e vai disputar a medalha de bronze na Olimpíada Paris-2024. O adversário do paulista de 30 anos será o peruano Alonso Correa, eliminado pelo taitiano Kauli Vaast.
Especialista em Teahupo’o, Medina foi ‘traído’ pela praia, que apresentou pouquíssimas ondas durante a bateria do brasileiro. Ele conseguiu surfar apenas uma vez, tirando 6,33. Robinson aproveitou a melhor onda do dia, que apareceu como um presente de Poseidon, para fazer um 12,33 no somatório e avançar à decisão pelo ouro.
Medina chegou ao Taiti como um dos favoritos ao ouro, se classificando de maneira direta ao mata-mata. O brasileiro avançou à semifinal depois de superar o compatriota João Chianca, o Chumbinho. Nas oitavas, o tricampeão mundial levou a melhor na revanche com o japonês Kanoa Igarashi, responsável por eliminá-lo nas semis dos Jogos de Tóquio. O paulista disputou seis finais no Taiti, com dois títulos da etapa do Circuito Mundial, em 2014 e 2018.
As disputas das semifinais do surfe no Taiti depois de muita espera. A definição do pódio aconteceria inicialmente no sábado, mas as más condições do mar de Teahupo’o obrigou o adiamento para esta segunda. Pela manhã, as ondas ainda estavam baixas, e a competição passou para o horário da tarde, quando a maré batia aproximadamente 1,80m. O duelo entre Kauli Vaast e Alonso Correa, realizada antes de Medina ir para água, foi marcada por notas baixas por causa da pouco ondulação.
Os primeiros minutos da bateria entre Gabriel Medina e Jack Robinson foi bastante estudado, com os surfistas se posicionando próximos um ao outro para minar a chance do adversário em conseguir a prioridade da onda e sair na frente do placar. O australiano disputou braço a braço a primeira onda, mas o brasileiro abriu mão e deixou o adversário surfar. Ele pegou uma onda mais baixo, mas fez boas manobras e tirou 5,00 de nota.
Medina aproveitou a maré seguinte e conseguiu emplacar uma boa sequência de acrobacias, tirando de cara um 6,33, maior nota do dia até então. Necessitando reagir, Robinson aproveitou a prioridade para pegar um dos poucos tubos que Teahupo’o apresentou nesta segunda, alcançando um 7,83 e colocando pressão no brasileiro, que se viu obrigado em conseguir uma nota 6,1, número aproximado de sua primeira execução, para voltar à liderança.
O brasileiro passou a utilizar a prioridade para encontrar a melhor onda, deixando várias marolas passarem para esperar a melhor oportunidade. Jack Robinson evitou surfar novas ondas fracas e aguardou o movimento de Medina. O paulista aguardou quase dez minutos vir a ondulação mínima para conseguir surfar, mas a ‘greve’ de ondas em Teahupo’o atrapalhou o desempenho de Medina, que surfou apenas uma onda e acabou eliminado.
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.