Além de talentosas, as ginastas brasileiras esbanjam charme com os collants que também ganharam destaque nas Olimpíadas de Paris . Na edição em que os uniformes dos atletas brasileiros foram criticados, as meninas da ginástica artística, pelo contrário, chamaram a atenção do mundo todo pela beleza dos figurinos.
Os modelos ainda ganharam mais destaque quando foi divulgada a informação de que a estilista que responsável pela criação de alguns dos collants da seleção feminina brasileira que foi a Paris 2024 foi uma das atletas, a veterana Jade Barbosa.
Jade começou a desenhar collants em 2018 e há dois anos assumiu a responsabilidade de desenvolver as vestimentas da seleção para o Panamericano e para o Campeonato Mundial. Durante a olimpíada, ela falou sobre o sentimento de criar os collants: “Quando comecei, nem collant eu tinha. Meu pai que fazia meus collants. Então, hoje, ter todas essas opções é muito mágico, realizador”.
O modelo usado pelas brasileiras na conquista pelo bronze na final por equipes foi uma das criações de Jade. A peça azul-marinho, com manga 3/4 e muito brilho nas cores da bandeira do Brasil foi usada por Jade, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Júlia Soares e Lorrane Oliveira.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.