A Secretaria de Desenvolvimento Econômico lançou nesta quarta-feira (29) o Programa Qualifica SP , iniciativa do Governo de São Paulo que vai oferecer mais de 120 mil vagas para cursos de qualificação na área de tecnologia da informação, com vagas exclusivas para mulheres e PcDs. Além disso, ao final do curso, aqueles que se formarem terão a oportunidade de concorrer a vagas de trabalho e estágio em empresas parceiras.
Um dos objetivos da ação é formar mão de obra especializada em áreas em que há déficit de profissionais, como no caso de TI, por exemplo. Segundo relatório da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), até 2025 serão necessários mais de 540 mil novos trabalhadores no País.
Para essa primeira fase, os cursos serão realizados por meio de parcerias com três importantes empresas do segmento: a ADA Tech, que disponibilizou 60 mil vagas nos cursos “desenvolvedor de Software jr. e Softskills”; a Impacta, com 60 mil vagas em “engenharia de dados” e “desenvolvedor Backend”; e Softex, com 3 mil vagas de “desenvolvedor full stack e desenvolvedor mobile”. Ao todo, serão 7 mil vagas exclusivas destinadas às PcDs, 58 mil para mulheres e 58 mil para homens. Dentro deste quadro, o público negro terá prioridade.
Como participar
O público-alvo do Qualifica SP varia de acordo com a designação de cada empresa parceira. No caso da ADA Tech, o curso é destinado a alunos do Ensino Médio da rede pública e formados até 21 anos. A Impacta requisita que o aluno esteja cursando o último ano escolar ou tenha finalizado o Ensino Médio, e a Softex busca alunos que estejam concluindo a formação de nível técnico ou superior e profissionais, desempregados ou não, que atuam ou gostariam de atuar na área de TI. Todos os cursos serão realizados de maneira remota.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.