Associated Press divulgou neste sábado, 3, a contagem de atas das eleições da Venezuela a qual tiveram acesso. Os números mostram que Edmundo González recebeu mais votos do que Nicolás Maduro , que se declarou presidente reeleito.
A AP analisou 24 mil imagens de atas eleitorais correspondentes a 79% das urnas de votação. No total, foram quase 10,26 milhões de votos. Os votos de González são bastante superiores.
De acordo com os cálculos da agência, feita com decifração de QR Codes das folhas de votos, maduro teve 3,13 milhões de votos. González teve 6,89 milhões, mais do que o dobro do presidente.
De onde vêm atas de eleição?
As atas totais das eleições são fonte de tensão. Diversos países pediram pela divulgação, mas o Conselho Nacional Eleitoral , presidido por aliado de Maduro, não as divulgou, apesar das cobranças mundiais.
As atas consultadas pela AP foram divulgadas pela oposição de Maduro na internet. María Corina Machado , líder do partido, divulgou que tinham as atas digitalizadas e as disponibilizou em um link. Agora, a divulgação é pública.
Por lá, a AP analisou as imagens; 4% delas estava com qualidade ruim de análise. Porém, a agência de notícias enfatizou que não conseguiu verificar de modo independente a validade das atas vindas da oposição de Maduro.
Protestos contra Madur explodem em Caracas, Venezuela reprodução / Twitter
María Corina encabeça manifestações na Venezuela reprodução / Twitter
María Corina encabeça manifestações na Venezuela reprodução / Twitter
María Corina encabeça manifestações na Venezuela reprodução / Twitter
Contagem do CNE
A contagem anunciada pelo CNE, sem apresentação das atas, é bastante diferente da AP. Eles atribuíram 6,3 milhões de votos a Maduro e 5,3 milhões a González. Teriam sido apuradas 96,87% das urnas.
Essas foram as atas retificadas pelo país e usadas para a posse de reeleição de Maduro na Venezuela.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.