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MATO GROSSO

SES organiza Agenda Única do Agosto Dourado com ações em diversas cidades de MT

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Para celebrar o Agosto Dourado, mês de conscientização sobre a importância da amamentação, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Promoção e Humanização da Saúde, organiza a Agenda Única, um espaço virtual, para organizar as atividades em diversas cidades de Mato Grosso.

Até o dia 31 de agosto, a Agenda Única estará aberta para receber inscrições de novas ações. Todas as cidades que informaram a organização de eventos podem ser acessadas por meio do mapa interativo.

O nutricionista e integrante da equipe de Promoção da Amamentação e Alimentação Complementar Saudável da SES, Rodrigo Carvalho, explicou que a Agenda Única é um instrumento pensado para agrupar e facilitar o acesso da comunidade às ações e eventos que irão ocorrer durante o mês.

“A Agenda Única é um instrumento que foi criado pela SES, em que a gente desenvolve um formulário eletrônico e por meio dele cria o mapa das ações que vão acontecer em Mato Grosso, pelos municípios. Lá consta o nome do evento, o local, a data, a cidade e até mesmo se eles vão realizar algumas ações específicas além das palestras”, disse.

Ao longo de todo o mês de agosto, estão programadas mais de 200 ações em 48 municípios e 16 Regiões de Saúde, incluindo oficinas, cursos, rodas de conversa, encontros, palestras, “mamaços”, atividades lúdicas, arrecadação de frascos de vidro e doação de leite humano.

Essas iniciativas visam não apenas promover a amamentação, mas também engajar e educar a população sobre os benefícios da amamentação, contribuindo para a saúde e o bem-estar de pessoas que amamentam, mães e bebês.

O nutricionista enfatizou que a amamentação deve ser prioridade o ano todo, mas é em agosto que as ações ganham mais intensidade para fomentar ainda mais a prática.

“O foco é principalmente o diálogo com as mulheres, famílias e pessoas que desejam amamentar, para fortalecer as redes de apoio. Esse é um momento de celebração da amamentação, de reafirmar o compromisso com a garantia do direito das crianças e das pessoas que desejam amamentar. Em agosto, também se intensificam as campanhas de doação de frascos de vidro para as unidades de coleta de leite humano e o plantio do ipê amarelo, símbolo da amamentação em Mato Grosso desde 2022”, concluiu.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, a amamentação é recomendada por dois anos ou mais e, de forma exclusiva, até os 6 meses.

Agosto Dourado

O mês de agosto foi escolhido pela campanha Agosto Dourado por marcar a data em que foi assinada a “Declaração de Innocenti”, na Itália, que buscava ações afirmativas para a promoção da amamentação em todo o mundo. O documento foi assinado no dia 1º de agosto de 1990, se tornando do Dia Mundial da Amamentação.

Em 1992, para fortalecer e cumprir a “Declaração de Innocenti”, a Aliança Mundial para Ações em Amamentação (WABA), mobilizou ações mundiais por meio da Semana Mundial da Amamentação. Em 2013, o Agosto Dourado foi implantado em Mato Grosso, tornando este mês um símbolo para o fortalecimento da amamentação.

Confira todas as ações da Agenda Única do Agosto Dourado neste link.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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