A seleção brasileira masculina de basquete não precisou esperar muito tempo para saber se conseguiria uma das vagas como melhor terceiro colocado nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Bastou a vitória da Grécia sobre a Austrália, por 77 a 71, para que os brasileiros respirassem aliviados e garantidos nos mata-matas.
Após bater o Japão por 102 a 84 no que foi o seu melhor jogo na Olimpíada, a seleção aguardava outros resultados. E logo na primeira partida, com a vitória da Grécia contra a Austrália, por 77 a 71, veio a confirmação da vaga. Agora, resta aguardar Sérvia e Sudão, neste sábado, às 16h, para saber a posição na classificação geral – O Brasil pode terminar como melhor terceiro.
Com a vitória desta sexta-feira, a seleção brasileira confirmou a terceira posição do Grupo B, com 4 pontos, atrás de França e Alemanha, já classificadas. O saldo de pontos marcados, que era 25 negativo subiu para 7 negativo. Esse é o critério que desempata a disputa entre os melhores terceiros colocados – dos três, dois avançam.
A vitória deixará os gregos na terceira posição, com saldo -8 – estão em segundo, provisoriamente, antes do último jogo da chave Caso a Espanha perca do Canadá, ainda nesta sexta-feira, o Grupo A teria os canadenses em primeiro, Austrália em segundo e Grécia em terceiro após tríplice empate. Entretanto, o Brasil superaria os gregos no saldo de pontos (-7 a -8).
Caso o Canadá perca na última rodada, a Espanha sobe à primeira colocação (ganhando o confronto direto), os canadenses caem para o segundo lugar, e os gregos permanecem em terceiro, com a mesma situação, já que venceram o duelo direto com os australianos.
Sudão do Sul e Sérvia disputam a segunda posição do Grupo C, com jogo no sábado, às 16h. O resultado dessa partida definirá o outro terceiro colocado que irá às quartas de final e também a posição do Brasil na classificação geral. Com – 6 de saldo, o time africano pode até perder por um ponto que se garante. A Grécia torce por revés de 3 ou mais.
A última vez que o Brasil disputou o mata-mata do basquete em uma Olimpíada foi em Londres-2012. O time foi eliminado pela Argentina nas quartas de final e ficou em quinto na classificação geral. No Rio-2016, a eliminação foi na fase de grupos. Em Tóquio, disputado em 2021, a seleção não conseguiu se classificar.
O Brasil tem cinco medalhas no basquete olímpico. São três bronzes no masculino (Londres-1948, Roma-1960 e Tóquio-1964) e uma prata (Atlanta-1996) e um bronze (Sydney-2000) no feminino.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.