A campanha de Kamala Harris, pré-candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, arrecadou US$ 310 milhões em julho (R$ 1,78 bilhão), mais que o dobro dos 138,7 milhões (R$ 798 milhões) de seu adversário Donald Trump, do Partido Republicano, no mesmo período.
O valor acumulado mostra uma clara reviravolta para os democratas, que nos últimos meses, com Joe Biden, ficaram em desvantagem econômica em relação aos republicanos.
Após a desistência do presidente, em 21 de julho, de concorrer a um segundo mandato presidencial, a campanha de Harris, que o substituiu na corrida à Casa Branca, anunciou a arrecadação de US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhão) em apenas uma semana.
A pré-candidata democrata também avança nas intenções de votos. As mais recentes pesquisas da Reuters/Ipsos mostram Harris com 43%, contra 42% de Trump, em situação de empate técnico. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.
Quem pode ser o vice de Kamala?
Kamala Harris deve escolher seu companheiro de chapa até agosto Reprodução/X/@KamalaHarris
Andy Beshear, Governador de Kentucky, se destaca pela sua relação já estabelecida com Harris. Apesar de ser originário de um Estado tipicamente vermelho, se elegeu durante as eleições de 2020 e defende bravamente pautas democratas Andy Beshear/Redes sociais
JB Pritzker, Governador de Illinois, é herdeiro da rede de hotéis Hyatt, e possui experiência com liderança em momentos de crise JB Pritzker/Redes sociais
Mark Kelly, Senador do Arizona, já foi astronauta e é um grande defensor do controle de armas Mark Kelly/Redes sociais
Pete Buttigieg, Secretário de Transporte, já foi candidato à presidência em 2020, e é assumidamente gay Pete Buttigieg/Redes sociais
Gretchen Whitmer, Governadora de Michigan, é a única mulher cotada até o momento, mas não possui interesse na corrida pela vice-presidência de Kamala Gretchen Whitmer/Redes sociais
William McRaven, ex-almirante da Marinha dos Estados Unidos, foi figura essencial para a captura e morte de Osama bin Laden Marinha dos Estados Unidos
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.