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MATO GROSSO

Museu de História Natural traz novas oficinas gratuitas em agosto

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A programação deste mês do Museu de História Natural de Mato Grosso traz oficinas sustentáveis, bordado, pintura, teatro de sombras e prática de yoga. As atividades são gratuitas, e realizadas nos fins de semana, pela manhã, na área verde do espaço cultural. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pela internet.

Neste fim de semana (03 e 04 de agosto), ocorrem as oficinas sustentáveis, com construção de brinquedos feitos de plásticos e papéis. No próximo sábado (10.08) ocorre a oficina de teatro de sombras, com contação de histórias inspiradas na literatura infantil. A programação do dia 17 de agosto terá oficina de tecelagem, utilizando o bordado como técnica para melhorar a coordenação motora e a concentração, além de estimular a criatividade e o relaxamento.

A prática de yoga ocorre no dia 24 de agosto, assim como a oficina de confecção de dinossauros de papelão. O encerramento do mês, dia 31, terá oficina de pintura botânica, com pintura de flores e folhas usando técnica de aquarela.

Todas as oficinas são gratuitas, e cada uma tem a faixa etária indicativa para participação. As vagas são disponibilizadas sempre às 17h das quartas-feiras que antecedem às atividades. As inscrições são feitas pela internet, acessando o link da biografia do Instagram do Museu.

Além de oficinas e atividades na área externa, o Museu de História Natural de Mato Grosso possui uma exposição permanente de arqueologia e paleontologia, e apresentação da história da Casa Dom Aquino.

O passeio ao espaço cultural inclui atrações na área externa, entre elas estão duas réplicas de dinossauros em tamanho real. Também possui trilha sensorial no jardim, trilha até o rio Cuiabá e visita ao lago do Homem Holoceno (que recria cenas do cotidiano dos povos pré-históricos).

Serviço

O Museu de História Natural de Mato Grosso é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que funciona em gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss).

Endereço: Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Funcionamento: Quarta a domingo, das 8h às 18h.

Entrada para visitar exposições de longa duração: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Entrada gratuita aos domingos e feriados. Área verde, parquinho, café e atrações do jardim: gratuito.

Inscrições para oficinas: Link AQUI https://linktr.ee/mhnmt

Mais informações: Instagram @museuhistorianaturalmt

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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