A seleção brasileira masculina de vôlei contou com uma grande atuação de Darlan e confirmou o favoritismo ao ganhar do Egito por 3 sets a 0, com parciais de 25/12, 25/13 e 25/16, nesta sexta-feira, na Olimpíada. O resultado garantiu o Brasil na fase de quartas de final apesar das duas derrotas seguidas no começo da campanha em Paris 2024.
A primeira vitória da equipe nestes Jogos foi incontestável. Diante de um adversário frágil, o Brasil atropelou, com destaque para o oposto Darlan, que terminou com 15 pontos. No Grupo B, o Brasil ficou atrás de Itália e Polônia, para quem perdeu nas duas primeiras rodadas, e garantiu classificação como um dos dois melhores terceiros colocados.
O primeiro set refletiu bem a superioridade do Brasil. Aproveitando a fragilidade do Egito, que cometeu muitos erros, a seleção dominou do início ao fim e ganhou por 25 a 12. Destaque para o trio formado por Darlan, Lucarelli e Leal.
A superioridade fez o Brasil voltar para o segundo set mais relaxado. Depois do Egito começar na frente, o técnico Bernardinho deu uma bronca nos jogadores e viu o Brasil reagir, com direito a seis pontos seguidos.
Diante de um adversário abatido e que continuou cometendo muitos erros, Bernardinho deu oportunidade para alguns jogadores reservas, como o oposto Alan Souza. Sem fazer esforço, a seleção brasileira ganhou 25 a 16 e sacramentou o triunfo.
Ainda sem saber quem será seu adversário, o Brasil joga na próxima segunda-feira, pelas quartas de final.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.