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Agronegócio

Economia de Mato Grosso cresceu mais de mil por cento nos últimos 20 anos

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A publicação especial do portal MT Econômico, publicada nesta quinta-feira (01.08) destaca a impressionante evolução do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso ao longo dos últimos 20 anos. Entre 2002 e 2021, por exemplo, de acordo com a publicação, o estado registrou um crescimento de 1.116,2% em valores correntes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este crescimento é 2,2 vezes maior que a média nacional, que foi de aproximadamente 505,3% no mesmo período.

Sendo o maior produtor de grãos, algodão e gado bovino do Brasil, a economia de Mato Grosso está fortemente vinculada ao agronegócio. Este setor não só gera renda e empregos, mas também promove o desenvolvimento de regiões anteriormente inexploradas em seu vasto território de 90,32 milhões de hectares. O agronegócio tem sido um motor para investimentos em infraestrutura, especialmente em áreas que antes estavam excluídas do processo produtivo e que agora são as que mais crescem no estado.

Mato Grosso possui o segundo maior PIB per capita do Brasil, ficando atrás apenas do Distrito Federal. O PIB per capita do estado é aproximadamente 3,74 vezes superior ao do Maranhão, que ocupa a última posição no ranking nacional. As regiões Nordeste (Araguaia) e Norte (Nortão) foram as que mais aumentaram seus PIBs, superando a média estadual de crescimento. Em contraste, as regiões Sudoeste e Centro Sul, apesar de terem crescido mais que a média nacional, não acompanharam o ritmo do crescimento estadual.

Em 2002, a região Centro Sul detinha o maior PIB estadual. No entanto, com a expansão da agroindustrialização e da tecnificação da produção agropecuária, a riqueza migrou para as regiões Norte e Nordeste. A região Nordeste, antes conhecida como Vale dos Esquecidos, agora produz mais riquezas que a Sudoeste devido ao fortalecimento do agronegócio.

A microrregião de Paranatinga apresentou o maior crescimento, com um aumento de 3.029,9% entre 2002 e 2021, mais que o dobro do crescimento estadual. Em contraste, a microrregião de Jauru teve o menor crescimento, com 557%, ainda superior à média nacional. Metade das microrregiões de Mato Grosso cresceram mais que a média estadual, destacando-se as disparidades regionais.

Os 11 municípios mais ricos de Mato Grosso, que representam apenas 8% do total, detêm cerca de 51% do PIB estadual. Em 2021, foi necessário somar os PIBs dos 25 municípios mais pobres para alcançar 1% do PIB estadual, um aumento em comparação a 2002, quando eram necessários apenas 16 municípios para a mesma proporção.

A região do Araguaia, anteriormente conhecida como Vale dos Esquecidos, é agora uma das principais fronteiras agropecuárias do Brasil. A região está em pleno desenvolvimento, com uma crescente produção agrícola e pecuária cada vez mais intensificada e sustentável.

A produção agropecuária em Mato Grosso é altamente tecnificada e atende a padrões de sustentabilidade. O Sistema de Plantio Direto (SPD) revolucionou a agricultura, aumentando a vida do solo e sua capacidade de retenção de umidade e fertilidade. A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) promove a sustentabilidade ambiental, gera novas receitas e oportunidades de emprego, dinamizando a economia local e regional.

A produção agropecuária em Mato Grosso é conduzida com altos índices de tecnologia e capacidade de gerenciamento. Mesmo diante de desafios políticos, econômicos, ambientais e logísticos, o setor tem se destacado por sua eficácia e competitividade. O futuro aponta para um crescimento contínuo, impulsionado pela inovação e sustentabilidade.

Com informações do MT Econômico

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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