Hezbollah, organização paramilitar do Irã, anunciou o disparo de mísseis em Israel nesta quinta, 1. O grupo diz que o ataque é uma resposta à ofensiva israelense no Líbano.
No Twitter, Israel publicou um vídeo mostrando o céu durante o ataque de mísseis. Algumas das bombas foram interceptadas pelas forças aéreas. Por ora, não há relato de pessoas mortas ou feridas.
A legenda das forças israelenses escreveu: “Norte de Israel agora: responsabilizamos o governo libanês por CADA míssel do Hezbollah lançado contra Israel. Não permitiremos a ninguém aterrorizar o povo de Israel.”
Northern Israel right now: we hold the Lebanese government responsible for EVERY single Hezbollah rocket fired toward Israel.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram também na quinta a autoria do bombardeio a Rmeish e Ramyeh, sul do Líbano — o que gerou retaliação.
Resposta de Hezbollah era “inevitável”
No funeral de Fuad Shukr, Nasrallah informou que era “inevitável” uma resposta aos movimentos responsáveis pela morte do líder iraniano.
Ele disse que alguns países pediram pelo cessar-fogo e nao retaliação, mas o líder do Hezbollah disse que teria resposta “real e estudada”.
Depois do contra-ataque, Hezbollah lançou comunicado sobre mísseis, informaram que miravam a Metzuva, ao norte de Israel, e usaram bombas do tipo Katyusha.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.