Os deputados distritais voltaram ao trabalho, nesta quinta-feira (1º), após o recesso parlamentar do mês de julho. Com isso, a Câmara Legislativa ( CLDF ) volta ao funcionando em período integral, das 8h às 19h, de segunda a sexta-feira.
Diversas atividades parlamentares estão programadas para os próximos dias. Na sexta-feira (2), uma sessão solene celebrará o Dia do Capoeirista, comemorado em 3 de agosto. A cerimônia, proposta pela deputada Jaqueline Silva (MDB), começará às 19h no plenário.
Na segunda-feira (5), às 9h, os motociclistas serão homenageados em uma sessão solene no plenário. O evento marca a data comemorativa da categoria, 27 de julho, e foi solicitado pelo deputado Jorge Vianna (PSD).
Ainda na segunda-feira, às 14h, uma reunião pública discutirá “Cuidados com a saúde mental de crianças e adolescentes com deficiências”.
O debate, solicitado pelo deputado Fábio Felix (Psol), ocorrerá na Sala das Comissões.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.