O funeral de Ismail Haniyeh, chefe do grupo extremista Hamas , começa nesta quinta-feira (1º) em Teerã, no Irã. Ele foi morto após um bombardeio atingir a residência onde estava na capital do país na terça-feira (30). Após a cerimônia, o corpo será levado para Doha, no Catar, onde será enterrado na sexta-feira (2).
O Irã decretou luto oficial de três dias pela morte de Haniyeh e declarou que o funeral será um evento “aberto e público”. O espaço aéreo da região será fechado por seis horas.
Ismail Haniyeh, líder do Hamas assassinado no Irã, em foto de 2006 MOHAMMED ABED
Alckmin, Ismail e outras autoridades estiveram presentes na posse do presidente do Irã Reprodução
Ainda, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu “punição severa” para Israel. O novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que “defenderá sua integridade territorial” e disse que “Israel se arrependerá pelo assassinato covarde”.
Khamenei ainda ordenou o ataque direto a Israel durante uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã após o anúncio da morte de Haniyeh, segundo o “New York Times”.
Na quarta-feira (31), os Estados Unidos negaram participação na morte do chefe do Hamas após acusação do Irã, que “enfatiza a responsabilidade dos Estados Unidos pelo assassinato de Haniyeh”.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o país não foi “informado” nem está envolvido no assassinato.
“Isso é algo sobre o qual não havíamos sido informados e no qual não estamos envolvidos”, disse Blinken em entrevista a uma emissora de Singapura.
A morte de Haniyeh
Ismail Haniyeh foi morto na terça-feira (30), horas depois da posse do presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, no Teerã, segundo comunicado do Hamas.
A Guarda Revolucionária do Irã confirou que o líder do Hamas e um de seus guarda-costas foram assassinados no Teerã.
“A residência de Ismail Haniyeh, chefe do escritório político da Resistência Islâmica do Hamas, foi atingida em Teerã, e como resultado deste incidente, ele e um de seus guarda-costas foram martirizados,” disse um comunicado da Guarda Revolucionária.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.