O Cine Brasília está pronto para surpreender o público em agosto com uma programação diversificada. Entre os dias primeiro e sete de agosto, o cinema trará cinco novidades, quatro deles brasileiros. Além disso, essas estreias incluem recursos de acessibilidade disponíveis por meio de aplicativos, garantindo que todos possam aproveitar a experiência.
O filme, “A Filha do Pescador”, dirigido por Edgar De Luque Jácome, transporta o espectador para o Caribe colombiano, onde uma história comovente de conflitos geracionais acontece. O filme narra a tensa relação entre um pai e sua filha trans. É uma obra que aborda as dificuldades do redescobrimento familiar e a busca por reconciliação.
Em, o “Filho do Boi”, de Haroldo Borges, também mergulha em questões familiares. A trama segue um garoto tímido do sertão baiano cuja vida é transformada pela chegada de um circo à cidade. Este drama destaca os desafios da paternidade e do crescimento pessoal.
Entre as novidades também está “Estranho Caminho”, de Guto Parente, que teve sua pré-estreia recentemente e agora entra oficialmente na programação. O filme acompanha a jornada de um jovem cineasta que, em meio ao avanço rápido da pandemia de Covid-19, decide procurar o pai com quem não fala há mais de uma década.
Além disso, para o público infantil, o destaque é “Teca e Tuti – Uma Noite Na Biblioteca”, de Eduardo Perdido. Este premiado stop motion, já encantou audiências no Festival del Nuevo Cine Latinoamericano e no Festival Internacional de Cinema Infantil do Rio de Janeiro, e chega ao Cine Brasília com uma oferta especial para as crianças.
Fechando a lista de estreias, “Presença”, de Erly Vieira Jr., um documentário que explora a carreira de três artistas afro-brasileiros de renome internacional: Marcus Vinícius, Rubiane Maia e Castiel Vitorino Brasileiro.
Serviço
Ingressos: para as sessões regulares R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), com exceção das exibições do filme “Teca E Tuti – Uma Noite Na Biblioteca”, que integra o projeto Sessão Vitrine e tem ingressos no valor de R$15 (inteira) e R$7,50 (meia).
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do cinema, entre às 9h e 21h, ou no SITE .
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.