São esperadas durante o inverno no Hemisfério Sul as temperaturas mais baixas, especialmente na Patagônia e no Cone Sul da América Latina. Neste ano, no entanto, os termômetros chegaram a registrar -15°C, uma condição meteorológica tanto extrema quanto incomum.
O frio intenso levou ao congelamento e morte de patos em lagoas e ovelhas presas em pilhas de neve. Equipes do serviço militar local precisaram ser acionadas para fornecer alimentos tanto para pessoas quanto para os animais que vivem nessa região.
Os termômetros chegaram a -15°C na Patagônia Reprodução:Ministério de Defesa da Argentina
Ovelhas ficaram presas na neve por conta do frio Reprodução:Ministério de Defesa da Argentina
Frio ocorre por conta da chegada de ar frio da Antártida Reprodução
A atual onda de frio na Argentina é a segunda em três meses, conforme o Serviço Meteorológico Nacional da Argentina (SNM), que emitiu um alerta meteorológico amarelo devido ao risco de danos e interrupção das atividades cotidianas.
“Este é um fenômeno incomum”, disse Raúl Cordero, climatologista da Universidade de Santiago do Chile, em entrevista ao g1. O cientista também mencionou que as temperaturas extremas devem persistir na região durante a temporada de inverno.
Como se dá o frio extremo na Patagônia?
As temperaturas mais baixas no Cone Sul da América Latina (Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil), e mais especificamente na Patagônia, resultam da chegada de ar frio da Antártida.
Os campos de gelo da Patagônia cobrem uma área de mais de 10.000 quilômetros quadrados na fronteira entre o Chile e a Argentina, o que equivale a 1,4 mil campos de futebol.
A alta pressão no extremo sul do continente traz o ar polar para o norte, especialmente quando o vórtice polar, uma massa giratória de ar com ventos fortes que mantém o ar frio sobre o Polo Sul, está fraco.
No entanto, especialistas concordam, segundo o g1, que invernos como este da Patagônia se tornarão cada vez mais raros no planeta se o CO₂ na atmosfera continuar a aumentar.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.