Nesta segunda-feira (29), na Inglaterra , um homem esfaqueou nove pessoas, incluindo crianças, durante uma aula de dança nas mediações de Liverpool. De acordo com a polícia britânica, duas das crianças morreram.
O ataque aconteceu na cidade de Southport, cerca de 30 quilômetros de Liverpool. Segundo declarações da polícia britânica, o criminoso invadiu uma aula infantil de dança ao som de Taylor Swift e esfaqueou nove pessoas, crianças e professores.
“Parecia algo que se vê nos Estados Unidos”, disse o comerciante Colin Parry, proprietário de uma oficina de carros local que testemunhou o ataque.
Um proprietário que também testemunhou o ataque disse ter visto entre sete e dez crianças ensanguentadas correndo fugindo do imóvel.
Para o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer , o caso é “horrível e profundamente chocante”.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.