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“O procedimento ocorreu como planejado”, diz médico que operou jovem com pior dor do mundo

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“O procedimento ocorreu como planejado”, diz médico que operou jovem com pior dor do mundo
Pedro Reis

“O procedimento ocorreu como planejado”, diz médico que operou jovem com pior dor do mundo

Carolina Arruda, uma jovem de 27 anos, ganhou destaque nas redes sociais ao buscar eutanásia devido às dores insuportáveis causadas pela neuralgia do trigêmeo, conhecida como a “pior dor do mundo”. Com sintomas que surgiram há 11 anos, ela enfrentou dores intensas e constantes no rosto, comparadas a facadas, que muitas vezes a levavam a desmaiar.

Diante do sofrimento, Carolina lançou uma campanha de financiamento coletivo em 1º de julho para custear a eutanásia em outro país. A campanha rapidamente arrecadou quase 90% da meta de R$150 mil, totalizando R$133.832,64. No entanto, uma nova possibilidade de tratamento surgiu, mudando o rumo de sua história.

Procedimento inovador

No início de julho, Carolina aceitou internar-se em uma instituição especializada no manejo da dor em Alfenas, Minas Gerais. Em 27 de julho, ela foi submetida a uma cirurgia para implantar neuroestimuladores na base de seu nervo trigêmeo. O procedimento foi conduzido pelo neurocirurgião Tiago da Silva Freitas , que veio do Distrito Federal para chefiar a cirurgia.

“A função dos eletrodos é regular o nervo trigêmeo, cuja função está alterada. Utilizamos estímulos eletromagnéticos para ajustar os impulsos elétricos anormais emitidos pelo nervo, um processo conhecido como neuromodulação” , explicou o neurocirurgião.

Detalhes da cirurgia

O procedimento envolveu a injeção de anestésicos no nervo trigêmeo e a implantação de eletrodos na região cervical alta e no Gânglio de Gasser. Esses eletrodos foram projetados para produzir correntes eletromagnéticas, com o objetivo de regular os impulsos elétricos anormais do nervo trigêmeo. A cirurgia, descrita como minimamente invasiva, foi realizada através de agulhas e durou mais de seis horas.

“O principal risco do procedimento é a infecção do sistema, que ocorre em cerca de 3-5% dos casos, segundo a literatura. Além disso, existem riscos de deslocamento dos eletrodos, o que pode resultar na perda do estímulo” , destacou Tiago.

Resultados iniciais e próxima etapa

A cirurgia foi considerada um sucesso inicial por Tiago da Silva Freitas. Agora, Carolina está sendo monitorada em regime de enfermaria para avaliar a eficácia dos estímulos eletromagnéticos. Se os eletrodos se mostrarem eficazes, serão conectados a um gerador interno; caso contrário, outras terapias serão consideradas.

“Agora, vamos iniciar a programação dos eletrodos e avaliar a resposta dela. O procedimento cirúrgico foi realizado conforme planejado; os eletrodos foram colocados nos alvos sem intercorrências” , afirmou o médico.

O caso de Carolina é considerado complexo devido ao histórico de múltiplos tratamentos e procedimentos anteriores que agravaram a condição do nervo. Além da neuralgia do trigêmeo, a jovem também apresenta dor neuropática associada, resultante das manipulações anteriores, incluindo o uso de fenol.

Em seu Instagram, Carolina afirma que essa é sua tentativa final de solucionar as dores. “Não, eu ainda não desisti da ideia da eutanásia, mas estou tentando mais um tratamento, pela última vez”, escreveu.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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queiroz

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