Desde a sua colonização, o Brasil já teve doze moedas circulando pelo país – entre elas, o real português, trazido pelos colonos, o cruzeiro, e o atual real. O alto número tem origem na inflação elevada e na tentativa de controle da economia brasileira ao longo de sua história . O documentário “As 12 Moedas” (HBO Documentary Films) explica, a partir do depoimento de historiadores, economistas e especialistas nas transformações econômicas do país, as razões por trás de tantas mudanças no dinheiro brasileiro.
Conheça a história das moedas brasileiras e confira a sinopse, resenha e trailer do documentário lançado em 2020.
“As 12 Moedas” é um documentário de longa-metragem que busca entender os motivos que levaram o Brasil a mudar de moeda tanta vezes – oficialmente, nove – desde a sua independência em 1822. Além das nove oficiais, inclui ainda as três moedas que circularam no país durante o período colonial : o real português , o real espanhol e o florim holandês .
O longa expõe a história com linguagem acessível, de fácil compreensão, mesmo ao abordar conceitos técnicos e mais complexos de entender. Ao investigar os cenários políticos e econômicos que levaram às trocas da moeda nacional, mostra os efeitos desta inconstância no bolso dos brasileiros ao longo do tempo.
Indo além, o filme explica também como acontece o processo de fabricação e circulação do dinheiro, abordando ainda a influência do governo , dos bancos e da própria população na economia do país. Para tal, explora o momento político e econômico que ocasionou cada uma das doze mudanças. Depois de viajar pelo passado, o documentário analisa ainda o que o Brasil precisa fazer para evoluir financeiramente no futuro.
Alguns dos personagens do documentário que auxiliam a contar a história das moedas brasileiras estavam presentes nas tomadas das decisões, como os econimistas Delfim Neto, Maílson da Nóbrega e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso .
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Delfim Netto , economista, professor universitário e político brasileiro;
Maílson da Nóbrega , economista brasileiro que foi Ministro da Fazenda no governo de José Sarney, durante o período de hiperinflação do fim dos anos 1980;
Fernando Henrique Cardoso , também conhecido como FHC , foi o 34° presidente da República Federativa do Brasil entre 1995 e 2003.
Quais foram as moedas brasileiras ao longo da história?
Real brasileiro, conhecida popularmente como “réis” (1833-1942);
Cruzeiro (1942-1967);
Cruzeiro novo (1967-1970);
Cruzeiro (1970-1986);
Cruzado (1986-1989);
Cruzado novo (1989-1990);
Cruzeiro (1990-1993);
Cruzeiro real (1993-1994);
Real (1994-).
A primeira moeda utilizada no Brasil foi o real português, trazida pelos colonizadores. Ela era usada no país ao lado do r eal espanhol e do florim holandês. Circulou até 1833, quando houve a criação do real brasileiro , a primeira moeda 100% nacional, que ficou popularmente conhecida como “réis” .
Após pouco mais de um século, foi substituída pelo cruzeiro, em 1942, a fim de domar a inflação descontrolada, que passou a deteriorar rapidamente a moeda. A inflação elevada, inclusive, foi a razão por trás de boa parte das trocas das moedas. E, apesar de necessárias na maioria dos casos, as alterações não eram sempre bem recebidas, uma vez que demonstravam um cenário econômico instável e o enfraquecimento de um símbolo nacional. Na época da mudança de réis para cruzeiro, 1 cruzeiro era o equivalente a mil réis (Rs 1$000 = Cr$ 1). A moeda figurou oficialmente até os anos 1960.
Em 1964, os centavos do cruzeiro deixaram de circular e, em 1967, a moeda foi substituída novamente pelo cruzeiro novo . Mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzeiro novo (Cr$ 1 000 = NCr$ 1). Já no ano de 1970, o “novo” foi retirado do nome da moeda, que voltou a ser apenas cruzeiro. O valor, no entanto, continuou o mesmo. Em 1986, um novo corte de zeros foi necessário e, a partir dessa data, 1000 cruzeiros passaram a valer 1 cruzado (Cr$ 1 000 = Cz$ 1).
Apenas três anos após o lançamento do cruzado, em 1989, a hiperinflação da época exigiu outro corte de zeros. Era a vez do cruzado novo entrar em cena, valendo mil cruzados. O antigo cruzeiro voltou a circular em 16 de março de 1990, mas dessa vez não foi para cortar zeros. Um cruzeiro valia exatamente um cruzado novo.
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A inflação obrigou outra troca em tempo recorde: em 1993, o cruzeiro real passou a circular. Com mudança, 1000 cruzeiros passaram a valer 1 cruzeiro real. A atual moeda brasileira, o real , passou a circular em 1º de julho de 1994. 750 cruzeiros reais equivaliam a uma Unidade Real de Valor (URV), que valia 1 real.
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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.