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Saúde bucal dos pets: especialista explica a necessidade da prevenção

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Saúde bucal dos pets: especialista explica a necessidade da prevenção
Emanuelly Fernandes

Saúde bucal dos pets: especialista explica a necessidade da prevenção

A saúde bucal dos animais de estimação é um aspecto fundamental para o bem-estar geral, mas muitas vezes é negligenciada pelos donos. Desde a adoção de um pet, é essencial incorporar cuidados diários que vão além da alimentação, hidratação e um ambiente saudável. A higiene bucal é uma medida preventiva que pode evitar uma série de problemas graves no futuro.

A médica veterinária Clarisse Teixeira, especializada em saúde oral e oncologia, reforça que cuidar da saúde dos dentes dos pets os protege contra doenças orais, e também contribui significativamente para a saúde integral do animal.

“Avaliar a cavidade oral de nossos pets diariamente é um cuidado básico que devemos implantar em nossa rotina. A escovação dentária deve ser realizada pelo menos uma vez ao dia, todos os dias, desde o início”, orienta Clarisse. Ela explica que a higiene bucal adequada previne o acúmulo de bactérias que podem causar doenças como periodontite e gengivite, que afetam a saúde dos dentes, e a saúde geral do animal.

Médica veterinária Clarisse Teixeira, especializada em saúde oral e oncologia (Foto: Matheus Campos)

Os cães e gatos acumulam bactérias na cavidade oral pela alimentação, e também devido à fácil colonização por microrganismos. “A escovação dentária elimina a camada inicial de biofilme, evitando que as bactérias se transformem em placa bacteriana, tártaro ou cálculo dentário”, explica a veterinária.

Os gatos podem ser mais desafiadores quando se trata de escovação dentária. Clarisse Teixeira sugere implementar uma rotina com reforço positivo. “Existe a possibilidade de uso de dedeiras caso o animal não permita o uso de escovas. Petiscos específicos para saúde oral também estão disponíveis no mercado e podem ajudar no controle do cálculo dentário”, destaca.

Doenças comuns e p revenção

A periodontite é uma das doenças mais prevalentes, afetando cerca de 75% dos cães em algum momento da vida. É causada pelo acúmulo de bactérias, comprometendo a saúde do dente e a saúde geral. A gengivite, inflamação causada por bactérias e cálculo dentário, é também uma condição comum.

Uma doença grave que afeta principalmente os gatos é o complexo estomatite crônica felina. Trata-se de uma inflamação severa da cavidade oral causada por uma desordem imunológica. Causa processo inflamatório severo e muito doloroso e acomete toda a cavidade oral, sendo gengiva, mucosa oral, prega pterigoide e a região faringeana. “O tratamento indicado é a extração dos dentes distais aos caninos, evitando o acúmulo de bactérias e agravamento da inflamação da gengiva”, explica Clarisse. Nos cães, esta doença tem baixa prevalência em comparação com os gatos.

Escovar os dentes dos gatos pode ser um desafio maior (Foto: Canva Pro)

Em casos mais radicais, a extração dentária pode ser a única alternativa. “A extração é indicada em doenças periodontais, abscessos dentários, fraturas dentárias complicadas que não permitem tratamento endodôntico (canal), complexo estomatite crônica felina e mobilidade dentária”, justifica a profissional.

Manter a higiene bucal com escovação diária e visitas frequentes ao profissional da saúde oral para profilaxia são medidas essenciais para a prevenção. “Ficar atento a sinais como sangramento oral, mau hálito, dificuldade de mastigação e alteração de comportamento do pet pode indicar problemas que devem ser investigados e tratados adequadamente”, alerta a vetetinária.

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Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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