Nikolas Ferreira (PL-MG) foi denunciado nesta sexta-feira (26) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusado do crime de injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A denúncia envolve o discurso proferido pelo deputado durante uma reunião na Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2023. Na ocasião, posteriormente divulgada em suas redes sociais, Ferreira chamou Lula de “ladrão”.
Hidenburgo Chateubriand, o vice-procurador, afirma na denúncia que o inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar o caso concluiu pela materialidade do crime.
“A despeito das repercussões do fato, as postagens permanecem disponíveis para visualização de terceiros, perpetuando-se, assim, a ofensa à honra da vítima”, afirmou.
A PGR também ofereceu ao deputado a possibilidade de realizar uma audiência preliminar para avaliação de um eventual acordo judicial para encerrar o processo.
A denúncia é relatada pelo ministro Luiz Fux. Caso seja aceita pela Corte, o deputado se tornará réu e vai responder a processo criminal. Não há prazo para julgamento.
O gabinete do político foi contatado pela Agência Brasil, e ainda não houve resposta.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.